Na última terça-feira (31) a Agência Nacional de Energia Elétrica e o Ministéria de Minas e Energia anunciaram a criação de uma nova bandeira tarifária. Como o próprio nome já diz, a "bandeira de escassez hídrica" foi desenvolvida diante da perspectiva de baixo nível de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas e da necessidade de importar energia. A nova bandeira também busca evitar um cenário de racionamento de energia e possível chance de apagão.
A nova tarifa passa a valer a partir desta quarta (1º), e deverá seguir pelo menos até o final de abril de 2022. Com taxa de R$ 14,20 para cada quilowatt/hora, a nova tarifa é R$ 4,71 mais cara do que a atual tarifa de bandeira vermelha patamar 2. Segundo o Ministério de Minas e Energia, a estimativa é de que a tarifa média suba 6,78%. Consumidores sob o estatuto da chamada ‘tarifa social’ não serão afetados.
A escassez de chuvas no ano de 2021, tida como sendo a maior seca dos últimos 90 anos, motivou o governo a utilizar usinas térmicas para garantir o abastecimento de energia. Como esse método de produção de energia é mais caro, as tarifas da conta de luz acabaram ficando mais elevadas.