Nesta terça (1), começa a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, iniciativa que entrou em vigor em 2019, vinculada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e está integrada ao Estatuto da Criança e do Adolescente.
Entre as medidas inclusas nessa semana, está o Plano Nacional de Prevenção Primária do Risco Sexual Precoce e Gravidez de Adolescentes, destinado à conscientização dos riscos e impactos que uma gravidez na adolescência pode acarretar na vida das jovens.
No Brasil, a gravidez na adolescência está ligada à evasão escolar, e contribui para o aumento da pobreza. Além disso, mães muito jovens possuem maior tendência a terem complicações no momento do parto.
Dados do Ministério da Saúde indicam que 400 mil adolescentes entre 15 e 19 anos se tornam mães no Brasil todo ano, representando 18% dos nascimentos no país. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, o número de mães brasileiras entre 15 e 19 anos é mais do que o dobro da média mundial.
Apesar disso, o número de mães adolescentes está em queda no país. Em 2000, 23,4% dos bebês brasileiros tinham mães entre dez e 19 anos. Em 2019, esse percentual caiu para 14,7%. (os números são da Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Infanto Puberal da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo)).