Na última sexta-feira, dia 14 de julho, o ex-deputado federal Jean Wyllys emitiu comentário no Twitter após o governo do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) confirmar a manutenção das escolas cívico-militares no território gaúcho.  

Jean Wyllys, escreveu que o governador é “gay com homofobia internalizada”, e citou que Leite poderia ter “fetiches e libido por conta do autoritarismo e uniformes”. Na ocasião, o governador do RS lamentou o episódio. Mas na manhã desta quinta-feira, dia 20, em vídeo divulgado nas redes sociais, ele confirmou que representou junto ao Ministério Público contra Wyllys, por ataques homofóbicos a ele.

“Quando o Roberto Jefferson disparou ataques homofóbicos a mim, eu entrei com uma representação no Ministério Público contra ele. Quando o Bolsonaro como presidente, veio ao Rio Grande do Sul e fez uma piada com insinuações de mau gosto. Eu fiz uma interpelação judicial, contra o presidente da República e por isso, agora, quando o Jean Wyllys dispara também ataques à uma decisão que eu tomei como o governador que ele pode não concordar, pode ter outra visão, mas tenta associar essa decisão à minha orientação sexual e até a preferências sexuais. Eu devo também entrar com uma representação contra ele. Aliás, fiz essa representação ontem entregue ao Ministério Público do Rio Grande do Sul, representando para que seja apurado essa conduta, essa manifestação e tenha todos os desdobramentos que podem ser uma ação do Ministério Público em relação ao Jean Wyllys por um ato de preconceito, de discriminação, de homofobia, porque não interessa se é da direita ou da esquerda. Não interessa a cor da Bandeira que carrega, que importa é que homofobia, preconceito, discriminação não podem ser tolerados. A sociedade que a gente defende uma sociedade de respeito, de tolerância, em que as pessoas sejam julgadas pelo seu caráter, pela sua capacidade, pela sua honestidade, não pela cor da pele, não pela crença religiosa. Não pela orientação sexual, homofobia venha do lado que vier. Preconceito e discriminação venham do lado que vier da cor da bandeira que cada um segurar, não pode ser tolerada e por isso eu faço essa representação junto ao Ministério Público, disse o governador.