Os consumidores já começaram a sentir no bolso o impacto do aumento na conta de luz, com a aplicação da Bandeira Tarifária Vermelha 2 neste mês de outubro. A medida reflete o aumento do custo de geração de energia no país, especialmente devido à escassez de chuvas, que afeta diretamente os níveis dos reservatórios das hidrelétricas. Com isso, o país tem que recorrer a fontes mais caras, como as termelétricas, o que justifica o aumento na tarifa.
Com a Bandeira Vermelha 2, os consumidores irão pagar R$ 7,877 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, elevando ainda mais o custo da energia elétrica neste mês.
A cobrança por meio do sistema de bandeiras tarifárias foi criada para refletir os custos de geração de energia elétrica de forma mais transparente. Quando a situação é favorável, as bandeiras verde e amarela indicam tarifas mais baixas, já a bandeira vermelha, em seus dois níveis, sinaliza condições mais adversas, com aumento de custo.
Como economizar energia?
Para reduzir o impacto no orçamento doméstico, especialistas recomendam o uso consciente de aparelhos que consomem mais eletricidade, como chuveiros elétricos, ar-condicionado e eletrodomésticos em geral. Simples ajustes no dia a dia, como diminuir o tempo de banho quente, desligar aparelhos da tomada quando não estiverem em uso e optar por lâmpadas de LED, podem fazer uma diferença significativa na conta.
Além disso, a manutenção de equipamentos, como a limpeza de filtros de ar-condicionado e ventiladores, e o uso de eletrodomésticos com selo de eficiência energética também podem contribuir para a redução do consumo.
Com a previsão de poucas chuvas nas próximas semanas, a expectativa é que a bandeira vermelha 2 permaneça ativa nos próximos meses, o que reforça a necessidade de medidas de economia e atenção ao consumo. Para muitos, este cenário é um alerta para a necessidade de investimentos em fontes de energia renováveis, que poderiam amenizar os impactos causados pelas oscilações climáticas no setor energético.
TODOS CONTRA A DENGUE