Nesta quinta-feira, o relatório semanal de vendas para exportação do USDA voltou a demonstrar a força da demanda externa pela soja nos EUA, com números dentro das expectativas. Na semana encerrada em 10 de novembro, o saldo das vendas americanas de soja em grão somou 1,42 milhão de toneladas, contra projeções de 1,2 a 1,5 milhão de toneladas. Assim, o acumulado na temporada, se mantem em patamares recordes e 25% maior do que o registrado no mesmo período do ano comercial anterior. A principal compradora, mais uma vez, foi a China. Ainda segundo o USDA, o volume das comercializações de soja em grão dos EUA ao exterior soma até agora 38,5 milhões de toneladas, dos quais 22,5 milhões de toneladas foram adquiridas pelos chineses. Por outro lado, o grande destaque do relatório recai sobre o volume que deverá ser embarcado entre os meses de outubro e novembro de 2016. Com base nos dados do USDA, em outubro devem sair das zonas portuárias norte-americanas mais de 11 milhões de toneladas de soja ao passo que em novembro esse montante deve somar outros 9 milhões de toneladas. Caso esse montante se confirme, os EUA terão embarcado ao mercado o volume histórico de 26 milhões de toneladas nos três primeiros meses da safra 2016/17, 20% acima e igual período da safra passada. A ausência de Brasil e Argentina continuam a favorecer as exportações dos EUA. As vendas semanais para exportação de farelo de soja também vieram fortes e superando as expectativas do mercado ao somarem 437,4 mil toneladas. Os traders esperavam algo entre 150 mil e 350 mil toneladas. O volume, sendo todo ele da safra 2016/17, é 76% maior do que a média registrada nas últimas quatro semanas. A redução no processamento de soja na Argentina e Brasil em função dos baixos estoques também colaborou o deslocamento da demanda global aos EUA ao mesmo tempo em que as indústrias norte-americanas elevaram os volumes de esmagamento.
O plantio de soja da safra 2016/17 do Brasil avançou esta semana para 76% da área total prevista, ante 66% na semana anterior e 69% no mesmo período de 2015/16, apontou um relatório realizado pela Informa Economics FNP junto a seus colaboradores nesta sexta-feira. Em Mato Grosso, principal Estado produtor de grãos do país, o plantio da oleaginosa entrou em sua etapa final e alcançou 97% da área total prevista, ante 89% na semana anterior e 90% em igual período do ano passado. Restam algumas áreas na região Nordeste do estado, onde ficam importantes municípios produtores como Canarana, Água Boa e Querência. No Paraná, segundo maior produtor da oleaginosa no país, o plantio cobriu 96% da área prevista, com um avanço semanal de 10 pontos percentuais. No Rio Grande do Sul, onde as condições climáticas seguem favoráveis, os trabalhos de campo foram intensificados nesta semana, visto que nos últimos dias as condições de umidade encontram-se ideais para a realização da semeadura, e o percentual de área plantada já atinge 51%, com um avanço de 19 pontos percentuais. Muitos agricultores gaúchos já concluíram a semeadura do milho e retiraram boa parte do trigo do campo, fato que mais que colabora para o adiantamento dos trabalhos. Nos demais estados da região Centro-Sul do país, o plantio se mostrou da seguinte forma: Mato Grosso do Sul com 95%, Goiás com 88%, São Paulo com 87%, Minas Gerais com 69%, Santa Catarina com 59%. Em relação as regiões do MATOPIBA, os trabalhos também estão mais adiantados se comparados ao ano anterior, quando a região sofria com longo período de estiagem. Neste ano, o plantio cobriu cerca de 19% da área estimada para o MATOPIBA, ao passo que no ano passado esse número não chegava a 10%. Os estados onde o plantio está mais acelerado destacasse a Bahia, com 23% e o Tocantins, com 21%. No Maranhão, a semeadura cobriu 18% e no Piauí pouco mais de 10%. Na Argentina, os trabalhos ganharam fôlego nesta semana com a trégua nos elevados índices de chuvas. De acordo com a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, o plantio da safra de soja no país cobriu 24% da área estimada, um avanço semanal de 13 pontos percentuais, mas um atraso de 7 pontos frente a igual período da safra passada.
Motivação - Extremos
Mesmo as melhores coisas na vida podem deixar de ser benéficas quando levadas ao extremo. Mesmo que você pense "se um pouco é bom, mais será melhor", isso raramente é verdade.
Como quase tudo na sua vida existe um limite, um ponto no qual mais não significa melhor. De fato, muitas vezes, almejamos mais, quando na verdade o que queremos não é mais, e sim melhor.
Temos fome e comemos mais, quando na verdade o que precisamos é de comida mais nutritiva. Queremos mais dinheiro quando na verdade esse esforço seria melhor investido se gastássemos o que já temos com mais sabedoria.
Se você está constantemente buscando mais e mais, e mesmo assim nunca está satisfeito, é porque provavelmente nunca vai estar. Conseguir mais é sempre uma resposta óbvia e simples, mas isso não significa que seja a resposta. Quando você se pegar precisando ir ao extremo, pense se não seria melhor mudar um pouco de direção.
A qualidade pode existir independentemente da quantidade. Mais de uma coisa boa não significa melhor. Ao invés de preocupar-se com conseguir mais, ponha toda essa energia procurando o melhor.
Humor
Casal No Restaurante
Um homem e uma bonita mulher estavam jantando à luz de velas num restaurante de luxo. De repente o garçom notou que o homem escorregava lentamente para baixo da mesa. A mulher parecia não reparar que o companheiro tinha desaparecido.
Perdão, senhora! - disse o garçom - Mas eu acho que seu marido está debaixo da mesa.
Não está não! - disse a mulher, olhando calmamente para o garçom - Meu marido acabou de entrar no restaurante!!!.
As opiniões contidas neste relatório são pessoais e não representam em hipótese alguma recomendação para compra e/ou venda de contratos nos mercados futuros e/ou físico.
Boas informações produzem bons negócios
Volfe Umberto Gobbato
Gerente Geral
