Após quatro meses em retração, o volume de processamento de soja na Argentina voltou a reagir. De acordos com dados mensais do Ministério da Agricultura da Argentina, em outubro passado foram processadas 3,7 milhões de toneladas de soja grão, volume que representa um aumento de 4,5% em relação ao mês de setembro, quando as processadoras haviam esmagado 3,5 milhões de toneladas de soja. Em relação a igual período de 2015, no entanto, o resultado de 2016 representa uma retração de 5,0%.
Mesmo assim, o montante esmagado pelas indústrias na Argentina manteve o ritmo recorde neste ano, com o processamento de 37,4 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a outubro de 2016, um avanço de 6,0% em relação aos 35,3 milhões de toneladas em igual período análogo de 2015. A Argentina é o maior fornecedor global dos derivados da oleaginosa e tem gradativamente elevado sua produção de farelo e óleo de soja tanto em função da firme demanda externa como por parte do setor de biodiesel no país. O volume esmagado de soja nos primeiros dez meses de 2016 renderam 28,2 milhões de toneladas de farelo, 6,1% superior ao ano passado e; 7,3 milhões de toneladas de óleo de soja, 7,5% a mais que o acumulado de janeiro a outubro de 2015.
Paralelamente, estima-se que no acumulado de janeiro a setembro de 2016, as exportações da Argentina de farelo de soja somaram um recorde histórico superior a 24,4 milhões de toneladas, cerca de 5,7% superior a período análogo de 2015. Já em relação ao óleo de soja, o fluxo perdeu intensidade, visto que a produção vem atendendo a forte demanda interna para o biodiesel. De certa forma, a elevação do esmagamento remonta a necessidade de a Argentina cobrir tanto o consumo doméstico, mas também atender a demanda externa diante dos remuneradores preços globais do óleo vegetal. O país vizinho havia elevado a capacidade instalada de esmagamento através de investimentos impulsionados pelo programa de biodiesel, mas também possuía um elevado grau de ociosidade em muitas fábricas em função dos problemas com sucessivas quebras de produção ou por dificuldades de oferta em função da competição com o exterior.
Com a maior demanda do biodiesel somada a firme demanda externa por farelo, houve uma maior procura por soja grão. Por outro lado, a quebra da produção na safra 2015/16 deverá reduzir o ritmo de processamento como já observado diante da menor oferta de matéria-prima para esmagar.
Nesta sexta-feira, o USDA divulgou seu relatório semanal das vendas de soja para exportação nos EUA em função do feriado nacional, onde o saldo das operações continua superando as expectativas do mercado nesta nova temporada. Conforme dados apurados pelo departamento norte-americano, na última semana, encerrada no dia 17 de novembro, foram vendidas ao mercado externo pelos exportadores norte-americanos 1,9 milhão de toneladas do grão, elevando o total desta temporada para 40,4 milhões de toneladas, 26% superior aos 32,1 milhões de toneladas da temporada anterior para igual período, que já corresponde a 72% do estimado pelo USDA para ser exportado nesta safra.
Trata-se de um novo recorde para o período. Os traders apostavam em volumes entre 1,2 milhão a 1,5 milhão de toneladas. Praticamente todo o volume adquirido na semana tem a China destino. O forte apetite comprador da China a retomada do crescimento dos rebanhos suínos no país depois de anos em queda. Paralelamente, as margens de esmagamento das indústrias chinesas estão elevadas em meio aos preços recordes da carne suína que impulsionou a demanda por farelo. Logo, o governo chinês tem grande preocupação em manter essa carne com preços regulados, o que mantém importações elevadas do grão dos EUA para garantir o suprimento de farelo de soja. O maior consumidor global de soja possui um volume equivalente a 24,7 milhões de toneladas contratadas junto aos EUA, 34% acima do volume negociado em igual período do ano passado. Pôde-se verificar que os números registrados pelo USDA estão bem superiores ao começo da safra passada e aos recordes vividos na temporada 2014/15. Tal condição remete à escassez de produto na América do Sul, notadamente de Brasil e Argentina, cujos volumes de embarques perderam intensidade neste segundo semestre de 2016 em função dos baixos estoques. Outro fator que tem dado fôlego adicional às vendas externas nos EUA vem a ser as quedas acumuladas do dólar frente as principais moedas globais. A indexação da soja na moeda americana cria um efeito de compensação de preço, quando da queda abrupta da divisa. Os relatórios semanais de venda e embarque de soja nos EUA justificou o aumento na previsão para as exportações norte-americanas na safra 2016/17 ao mesmo tempo que vem consolidando um forte viés de alta nos preços globais do grão
Motivação - Diga que sim
Todos os dias, somos assaltados por uma multidão de coisas às quais temos de dizer "não". Se não disséssemos "não" consistentemente para o excesso de coisas e informações que passam em nossa frente, todos os momentos ficaríamos completamente distraídos e seríamos inúteis. Infelizmente, a necessidade de dizer "não" também pode transformar-se num hábito limitador.
Precisamos aprender a dizer "não" e, ao mesmo tempo, estarmos dispostos e termos a coragem de dizer "sim".
Embora dizer "não" seja uma necessidade, tenha cuidado para que não vire uma desculpa. Obrigue-se a procurar coisas de valor para as quais possa dizer "sim".
Desafie-se a dar um passo fora da zona de conforto todos os dias. Exponha horizontes e você enriquecerá sua vida.
Podemos entender que você evite as coisas negativas - só não deixe isso afastá-lo também das positivas.
Mantenha-se são e focado dizendo "não". Mantenha sua vida vibrante dizendo também "sim".
Humor
Um senhor está andando tranquilamente pela rua, quando vê uma mulher passeando com um seio à mostra.
Muito educado, ele se aproxima dela e diz:
-Queira me desculpar, mas não pode deixar de reparar que a senhora está com um dos seios para fora da blusa...
-Meu Deus! Esqueci a criança no ônibus!
As opiniões contidas neste relatório são pessoais e não representam em hipótese alguma recomendação para compra e/ou venda de contratos nos mercados futuros e/ou físico.
Boas informações produzem bons negócios
Volfe Umberto Gobbato
Gerente Geral