O relatório semanal das vendas de soja para exportação nos EUA, divulgado pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), teve resultados dentro do esperado pelos analistas ouvidos pela agência Reuters, após o fraco resultado das primeiras semanas de janeiro. Os traders apostavam em volumes entre 550 mil e 950 mil de toneladas.
Conforme dados apurados pelo departamento norte-americano, na última semana, encerrada no dia 19 de janeiro, foram vendidas ao mercado externo, pelos exportadores do país, 623,9 mil de toneladas da oleaginosa, elevando o total já comprometido desta temporada para 50,4 milhões de toneladas, 24,3% superior aos 40,6 milhões de toneladas da temporada anterior para igual período.
Os contratos de venda pactuados já totalizam 90% do estimado pelo USDA para o total de exportações na safra 2016/2017.
A China, maior consumidora global de soja, possui um volume equivalente a 32,3 milhões de toneladas contratadas junto aos EUA, 32,3% acima do volume negociado em igual período do ano passado.
Mesmo com a melhora nos resultados das vendas, o ritmo segue mais lento em comparação ao fim do ano anterior. Parte disso se deve a eminente entrada dos produtores sul-americanos no mercado.
Alinhado ao desempenho em relação à cesta das dez moedas mais fortes do mundo e a dos países emergentes, o dólar voltau a se desvalorizar diante do real, nesta quinta-feira, sob efeito da decisão tomada pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) de manter a taxa básica de juros dos EUA.
Inserto no cenário delineado, o dólar comercial encerrou o pregão cotado a R$3,1219, com variação negativa de 0,89%.
As autoridades monetárias levaram em consideração, a despeito dos temores referentes às primeiras medidas de Donald Trump como presidente dos EUA, as boas condições do mercado de trabalho, próximo do pleno emprego, e a baixa pressão inflacionária, mesmo com os bons níveis de consumo.
A manutenção da taxa básica de juros estadunidense entre 0,5% e 0,75% não significa, no entanto, um comportamento menos arrojado das autoridades monetárias do país ao longo do ano. O mercado ainda espera que haja, ao menos, três ajustes positivos nos juros do país ainda em 2017.
No Brasil, o recuo da rolagem dos contratos de swaps cambiais tradicionais indicado pelo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, ainda confere certo suporte a moeda norte-americana, assim como a continuidade das delações contidas na Operação Lava-Jato, que prometem afetar o alto escalão do governo peemedebista.
Motivação
Grande oportunidade
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Humor
Naquela cidadezinha do interior, todos sabiam que as mulheres que traíam o marido, ao se confessarem, diziam que tinham "caído no buraco". Um dia o velho padre morre e chega um substituto. Sem saber de nada, este diz a todas que cair no buraco não é pecado e vai reclamar com o prefeito:
- Prefeito, o senhor precisa cuidar melhor das ruas e estradas. Elas estão cheias de buracos.
O prefeito, que sabia da história, caiu na gargalhada.
- E o senhor ri? - pergunta o padre. - Só essa semana sua mulher já caiu cinco vezes!
As opiniões contidas neste relatório são pessoais e não representam em hipótese alguma recomendação para compra e/ou venda de contratos nos mercados futuros e/ou físico.
Boas informações produzem bons negócios
Volfe Umberto Gobbato
Gerente Geral