As centrais sindicais e todas as categorias de servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada promoveram nesta quinta-feira, 14 de setembro, o Dia Nacional de Luta, Protesto e Mobilização. Ocorreram protestos em todos os estados, com destaque para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Paraná. Em todo o País, as manifestações tiveram como eixos as lutas contra o fim dos direitos sociais e trabalhistas, a defesa das conquistas nas convenções coletivas de trabalho contra o desmonte da Previdência Pública. Além das ações conjuntas, alguns sindicatos promoveram assembleias junto às suas principais bases. Em Tupanciretã, os servidores da Justiça Eleitoral aderiram à manifestação. Durante o dia, o cartório eleitoral permaneceu aberto apenas para o esclarecimento da população e para a coleta de assinaturas pela anulação da reforma trabalhista. Como não há representantes do sindicato na cidade, as atividades ficaram a cargo do grupo Democracia e Luta, oposição cutista à atual direção do sindicato.
Cléber Garcez é eleito presidente do PSB de Tupanciretã
Além de Tupanciretã, também paralisaram totalmente as atividades os cartórios eleitorais de Alvorada, Butiá, Canoas, Caxias do Sul, Pelotas e Três de Maio. Derrubar as reformas A CUT apresenta, desde o dia 7 de setembro, uma campanha de coleta de assinaturas para um Projeto de Lei de Iniciativa Popular que revoga a nova legislação Trabalhista. A medida aprovada pelo Congresso entra em vigor no próximo dia 11 de novembro. A meta da CUT é que mais de 1,3 milhão de brasileiros assinem o documento que será entregue à Câmara dos Deputados. O passo seguinte é pressionar os deputados a votarem o texto que revoga a reforma aprovada. "Essa proposta aprovada por esse governo ilegítimo e esse Congresso corrupto acaba com sua carteira assinada, tira seus direitos e transforma seu emprego em bico", aponta José Carlos Gomes da Silva, que também é da coordenação do Comitê Municipal da Frente Brasil Popular.
"Este governo ilegítimo representa um projeto de retrocesso civilizatório, em que caminhamos para um país miserável, sem nenhuma proteção social, e que nos conduz à escravidão de toda a classe trabalhadora. Não podemos ficar parados, pensando que este projeto não chega em nós porque ainda não atingiu este ou aquele setor ou categoria. Vencer este projeto de ataque aos trabalhadores exige a união e a luta de todos os trabalhadores e trabalhadoras", destacou Mara Weber, coordenadora da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União
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