O saldo em transações correntes indicou um início promissor para econômica brasileira em 2018. A despeito do déficit de US$ 4,3 bilhões em janeiro, totalizando US$ 9 bilhões ou 0,44% do PIB nos últimos doze meses, foi o melhor saldo para o mês desde 2009.
De acordo com o BACEN, o saldo da balança comercial foi positivo, totalizando cerca de US$ 2,4 bilhões, 4,4% inferior ao do mesmo mês ano passado. Contudo, a conta de serviços registrou déficit de US$ 2,8 bilhões, 14% superior ao de janeiro de 2017, protagonizado pelos gastos líquidos de brasileiros com viagens ao exterior, que totalizou US$ 1,2 bilhões, em forte elevação de cerca de 33%.
Há de se mencionar que a despesa líquida da conta da renda primária chegou a US$ 4,1 bilhões em janeiro, em queda de 22,9%, comparativamente ao mesmo mês do ano passado. Tal resultado foi derivado da redução de 3% das despesas líquidas com juros, que alcançaram US$ 4,4 bilhões no mês, e da conta superavitária de lucros e dividendos, cujo saldo foi de US$ 222 milhões em janeiro, frente ao déficit de US$ 870 milhões do mesmo mês do ano passado.
O aspecto positivo da balança de pagamentos brasileira foi consolidado com a divulgação da escalada dos investimentos diretos no país (IDP), que chegaram a US$ 6,46 bilhões em janeiro, muito acima do estimado pelo mercado, cujas previsões rondaram os US$ 4 bilhões.
Nesse cenário, o ingresso de recursos na conta capital e financeira mais do que cobriram o déficit em transações correntes. Apesar disso, o saldo positivo da balança de pagamentos não persuadiu o BACEN a diminuir o déficit esperado para as contas externas em 2018. O órgão projeta um déficit de US$ 18,4 bilhões, 88% maior do que o rombo de 2017.
As cotações dos principais derivativos da soja ofertados na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram sessão próxima da estabilidade em decorrência da realização de lucros dos fundos. A oportunidade para a promoção de vendas técnicas surgiu quando o principal referencial do mercado futuro rompeu a barreira psicológica dos US$ 10,80/bushel.
O mercado continuou a precificar a quebra da safra Argentina. Nesse sentido, a Informa Economics reduziu de 51 milhões para 44 milhões de toneladas a sua estimativa para produção do país.
Caso concretizada, a produção do vizinho sul-americano registraria uma queda interanual de 13,8 milhões de toneladas.
Os preços dos contratos futuros ficaram lateralizados em função do cenário misto que se formou através das novas vendas externas reportadas pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) e do aumento da tensão comercial entre EUA e China decorrente da imposição, por Donald Trump, de tarifas de importação sobre o aço e alumínio.
Os novos negócios do dia, nos EUA, resultaram em vendas externas de 319 mil toneladas de soja, sendo 198 mil toneladas para a China, com entrega agendada para o atual ano comercial norte-americano.
Cabe ressaltar, ainda, que o enfraquecimento pontual do dólar em relação às divisas mais líquidas do mundo foi outro fator que ofereceu suporte ao dólar.
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Dois loucos pretendiam pular o portão do manicômio para fugir do lugar. À noite, um deles falou:
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Volfe Umberto Gobbato
Gerente Geral