O grupo de caminhoneiros autônomos seguiu durante todo sábado (26) na ERS 392, no piquete montado às margens da rodovia estadual, mas não foram realizadas paradas como nos dias anteriores, e o fluxo seguiu normal, para veículos leves.
Já, os veículos pesados seguem orientados a parar. Uma faixa ainda segue com cones e pneus, o trecho deve permanecer ocupado, até a próxima segunda, como pretendem os manifestantes. Um policial rodoviário, esteve no local ao meio-dia de hoje(26), mas apenas para realizar levantamento.
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Fonte Gaúcha ZH
Os Batalhões de Operações Especiais e o Comando Rodoviário irão acompanhar o deslocamento de itens como medicamentos, insumos hospitalares, produtos para o tratamento de água, combustível para ambulâncias, viaturas e ônibus do transporte público e ração animal. Em caso de resistência de motoristas, os policiais poderão inclusive assumir a direção dos veículos.
— Se for definida como carga prioritária e houver o consentimento da empresa, poderemos fazer isso. Mas não é a intenção — afirmou o coronel Alexandre Martins, comandante da Defesa Civil do Estado.
— O problema da greve não é de responsabilidade do Rio Grande do Sul, mas nacional. Compete ao Estado o esforço para minimizar as dificuldades da população e garantir o ir e vir das pessoas. A greve é legítima, não estamos apoiando, nem desapoiando — acrescentou Cairoli.
O governo pediu "compreensão" dos manifestantes. Porém, em caso de resistência, o comandante-geral da BM, coronel Mário Ikeda, admitiu o emprego de força:
— Buscaremos o diálogo e o entendimento com o movimento. Caso não seja possível, faremos o uso da força necessária para concretizar as missões.