Dólar
BC age para deter elevação do câmbio
Destoando do comportamento do dólar frente as divisas mais liquidas do mundo, a moeda norte-americana teve a maior queda em relação ao real desde outubro de 2008, quando da crise do subprime, sob influência da cessão temporária dos ataques contra a moeda brasileira
O Banco Central do Brasil (BC) teve um papel importante, nesta sexta-feira. O órgão anunciou que, em acréscimo a oferta diária de 15 mil contratos de swaps cambiais tradicionais (US$ 750 milhões), dispõe de cerca de US$ 20 bilhões para injetar no mercado de câmbio nacional ao longo da próxima semana e que, caso seja necessário, usará todos os instrumentos necessários para contenção da irrupção do dólar, como leilão de linhas e venda de dólares que compõem as reservas.
O presidente do BC, Ilan Goldfajn, ainda deixou entrevista a possibilidade de que os estoques de swaps superem os US$ 110 bilhões atingidos em 2015. Hoje, há, aproximadamente, US$ 41,7 bilhões em swaps no mercado, restando, ainda, cerca de US$ 68 bilhões a serem ofertados.
A sessão do dia não teve sequer uma parcial do lado positivo do plano, visto que as declarações das autoridades monetárias brasileiras começaram a vir a público após o encerramento da sessão de ontem. Conforme elas foram reverberando, a despeito do ambiente de mercado ser o mesmo do início da semana, as vendas especulativas da moeda pressionaram definitivamente o câmbio. Nesse panorama, o dólar comercial foi cotado a R$ 3,7065 na venda, em depreciação de 5,58%.
Em menor medida, o aumento da pressão inflacionária acima do esperado vinculado a recente apreciação do câmbio alimenta expectativas de elevação da SELIC e, por consequência, também reduz a intensidade do ambiente altista do momento.
Mercado Interno
Soja cai nominalmente
Os principais referenciais do mercado nacional brasileiro apresentaram queda nesta sexta-feira, a despeito de as indicações terem sido meramente nominais em função do impasse quanto ao tabelamento dos fretes. A precificação, portanto, mais uma vez, seguiu apenas a atualização da paridade, com base em condições de fretes antigos.
Diante do arrefecimento dos contratos futuros da Bolsa de Chicago (CBOT) e do forte ajuste negativo do dólar, o cálculo da paridade com mercado norte-americano só poderia resultar em preços menores.
Houve indicações de compra somente da soja situada na próxima safra, pois o câmbio depreciado representou para muitas tradings e indústrias uma oportunidade boa demais para ser desperdiçada.
Mesmo assim, negócios desse tipo foram pontuais, pois o produtor fez jogo duro nas suas pedidas, procurando o maior nível segurança possível, já que o tabelamento que, eventualmente, entre em vigor afetará, também as posições longas imediatamente.
Mercado Externo
Soja tem pior queda em 10 anos
As cotações das principais posições do mercado futuro da Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a registrar variação negativa, pela quinta sessão consecutiva, em virtude do clima predominantemente quente e úmido sobre a área agrícola dos EUA e das tensões comerciais protagonizadas pelo país com as mais diversas nações.
Os contratos futuros mais ativos na bolsa norte-americana, com vencimento em julho de 2018, recuaram 5 centavos de dólar, cotados aos US$ 9,69¼/bushel, após alcançar os US$ 9,62½/bushel, sua menor cotação desde o dia 21 de agosto. Na semana, a posição mais curta recuou cerca de 5,1%.
As chuvas previstas para a próxima semana no Meio-Oeste e Delta do Mississippi mantiveram os preços pressionados ao longo da sessão. A tendência é a de que o relatório de condições de safra Departamento de Agricultura dos EUA, na próxima semana, continue a mostrar as plantas do país no melhor estado já visto.
Um ajuste maior do que o visto, no entanto, foi mitigado pela cautela dos investidores vinculada a participação dos EUA no encontro dos sete países mais ricos do mundo (G7). Os aliados dos EUA se esforçam para manter a agenda inicialmente esperada, ao passo que se prevê, de fato, ataques do presidente Donald Trump contra práticas de mercado consideradas injustas pelo Canadá e União Europeia.
Motivação
Não confunda bens materiais com sucesso
O tipo de carro que você tem, o tamanho da sua casa ou a rentabilidade dos seus investimentos não faz de você uma pessoa melhor ou pior. Lembre-se daquilo que realmente importa na vida.
Imagine que hoje é o seu último dia na Terra. Agora faça uma lista mental de todas as coisas que conseguiu, todas as coisas de que se orgulha e todas as coisas que deixaram você realmente feliz.
O seu carro está nessa lista? A sua televisão? Seu aparelho de som? O seu salário faz parte da lista? Não acredito. O que está na lista são os elementos fundamentais de uma vida plena - seu relacionamento com os amigos e sua família, suas contribuições para a felicidade dos outros, os momentos marcantes e de maior emoção. Estes são os alicerces da sua lista.
Muitas pessoas vivem dia após dia se enganando. Em vez de investirem no que é fundamental, priorizando esses valores, colecionam coisas materiais e prestígio sem questionar o que o "sucesso" significa realmente.
Em um estudo baseado em questionários e na observação cotidiana, os recursos materiais eram nove vezes menos importantes para a felicidade do que os recursos "pessoais", como a relação amorosa com os amigos e a família.
Humor
Na aula de química o professor pergunta:
- Quais as principais reações do álcool?
O aluno responde:
- Chorar pela ex, achar que esta rico, ficar valente e pegar mulher feia ...
Professor: - Tirou 10!
As opiniões contidas neste relatório são pessoais e não representam em hipótese alguma recomendação para compra e/ou venda de contratos nos mercados futuros e/ou físico.
Boas informações produzem bons negócios