Comentário

As cotações das principais posições do mercado futuro da oleaginosa negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) apresentaram forte queda nesta sexta-feira, sob a influência baixista do anúncio da imposição de tarifas a importação de US$ 50 bilhões em produtos chineses pelos EUA, que deve gerar retaliações que abrangem o mercado de soja norte-americano.

Os derivativos mais negociados na CBOT, com vencimento em julho de 2018, atingiram sua menor cotação desde o dia 23 de junho, encerrando a sessão desta sexta-feira muito próximos de suas mínimas do dia. Quando a China tornou a oficial a sua retaliação, a derrocada só foi consolidada.

Na semana, o grão teve baixa de 6,7%, seu maior arrefecimento semanal desde julho de 2016. Foi a sexta semana do lado negativo do plano. O farelo e o óleo de soja também caíram, com o óleo chegando ao seu menor valor desde julho de 2016, seguindo o expressivo recuo das cotações do petróleo bruto. Para o óleo a queda foi de 3,4%, enquanto o farelo teve recuo de 5,3%.

Quedas de maior magnitude foram mitigadas pelo anúncio de que as indústrias processadoras dos EUA esmagaram cerca de 4,45 milhões de toneladas de soja, o maior volume já registrado no mês de

Nesta sexta-feira, o capítulo tão aguardado da guerra comercial entre EUA e China foi iniciado. O presidente norte-americano, Donald Trump, finalmente, implementou as tarifas largamente anunciadas de 25% sobre uma corrente comercial de US$ 50 bilhões em importações da China. A retaliação da China, portanto, deve dar início a uma guerra comercial sem precedentes entre as duas maiores economias do mundo.

Trump, que tem assumido uma postura intransigente até mesmo em relação aos seus aliados, destacou que a sobretaxa aos produtos chineses poderá ser estendida a US$ 100 milhões, caso Pequim responda na mesma medida.

Mais cedo, o governo chinês se manifestou como esperado, corroborando a expectativa de retaliação, apenas horas depois de Trump ir a público. O Ministério do

Comércio chinês lamentou a guerra comercial a ser empreendida e afirmou que "(...) a China não quer lutar uma guerra comercial, mas em face do mal que os Estados Unidos causam aos outros e que pode ter um efeito adverso míope, o lado chinês tem que ser forte para lutar, e resolutamente salvaguardar os interesses nacionais e os interesses do seu povo. "

Logo após a manifestação do ministério chinês, o governo central anunciou a imposição de uma taxa equivalente sobre os produtos importados dos EUA. A corrente de comércio dos EUA para China afetada pela retaliação deve incluir aquisições de soja, sorgo, algodão, carros, entre outras commodities e manufaturados.

Washington e Pequim, ainda no mês passado, pareciam se encaminhar para um acordo, após algumas rodadas de negociações falharem que produzir uma resolução as reclamações dos EUA quanto a relação comercial que gera um déficit de US$ 375 bilhões ao país.

Motivação

Arrisque-se

Existem muitas coisas terríveis que podem acontecer hoje.

Elas até podem acontecer, mas provavelmente não vão. Mesmo assim, a preocupação com essas coisas que poderiam acontecer, serve como um freio para todas as coisas boas que também poderiam acontecer. Ironicamente, por causa de tudo isso, ocorre a pior coisa que poderia acontecer - absolutamente nada.

Embora existam riscos em cada momento, as possibilidades positivas são quase sempre muito maiores. Para cada dificuldade que surge, existem pelo menos uma dúzia de oportunidades esperando para serem aproveitadas.

Arrisca-se um pouco hoje, amanhã - todos os dias. Viva intensamente o milagre da vida com o qual você foi abençoado. Existem muitas alegrias que surgem apenas quando você tem a coragem e a fé de participar.

Respire fundo. Existe um mundo inteiro maravilhoso esperando para ser explorado. Faça parte dele. Mantenha o foco nas coisas boas que poderiam acontecer e sinta o intenso prazer de transforma-las em realidade.

Humor

Você conhece a piada do fotografo?

-Não

-Nem eu.

-Como assim, você está me contando uma piada que não conhece?

-É que ela ainda não foi revelada.

Boas informações produzem bons negócios

Volfe Umberto Gobbato

Gerente Geral