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Brasil

Disputas comerciais prolongadas entre EUA e China ofuscaram vendas externas recentes

Comentário, motivação e humor

Publicada em 10/06/19 às 10:19h

Volfe Umberto Gobbato /Gerente Geral


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Disputas comerciais prolongadas entre EUA e China ofuscaram vendas externas recentes
 (Foto: Volfe Umberto/Gobbato Gerente Geral)

As cotações das principais posições do mercado futuro da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) caíram significativamente nesta sexta-feira, ainda como consequência da guerra comercial sino-americana e seus efeitos sobre a dinâmica de mercado da oleaginosa dos EUA.

Na véspera, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) anunciou vendas líquidas de 510 mil toneladas de soja para o ano comercial de 2018/19, entre 24 e 30 de maio. As vendas subiram 28% em relação à semana anterior e 86% em relação à média anterior de quatro semanas. O USDA ainda confirmou na sexta-feira que exportadores privados relataram outra venda de 110 mil toneladas de soja para entrega no Egito.

Apesar do exposto, disputas comerciais prolongadas entre os Estados Unidos e a China, o maior comprador de soja do mundo, obviamente ofuscaram as vendas externas recentes aparentemente otimistas. Além disso, condições mais secas no Meio-Oeste dos EUA ofereceriam uma oportunidade para acelerar o progresso da semeadura de soja, colocando mais pressão sobre os futuros.

Mais uma vez apoiada por fatores de precificação vindos do exterior, a divisa norte-americana ampliou perdas em relação ao real nesta sexta-feira. O mau desempenho da criação de vagas de trabalho nos EUA causou desconfiança nos investidores externos, que, diante da perspectiva de redução dos juros das principais economias do mundo, apresentaram maior apetite ao risco.

O Relatório de Emprego dos EUA (Payroll), que mede a variação do número de pessoas empregadas durante o último mês de todas as empresas não-agrícolas, registrou a criação de apenas 75 mil postos de trabalho. O mercado projetava um resultado próximo de 185 mil postos. A queda ainda representou uma queda de 72,4% em relação ao número do mês passado.

Com o baque sobre o mercado de trabalho e a queda dos juros dos títulos de 10 anos da dívida pública dos EUA (Treasuries) à imediações das suas mínimas desde novembro de 2016, tida como um sinal de recessão sobre a economia do país, os agentes preferiram alocar os seus recursos em safe heavens ou em ativos de países emergentes, que podem oferecer maior remuneração, a despeito do maior risco.

No Brasil, a agenda reformista apresentou poucas novidades, dentre as quais estiveram a mobilização de governadores pela inclusão dos estados na reforma da Previdência, uma vez que se falava na exclusão das esferas de poder subordinadas a Federal. A ideia da criação de uma união monetária entre Brasil e Argentina ganhou pouco crédito do mercado.

Segundo o reporte de progresso de safra da Bolsa de Cereales de Buenos Aires (BCBA), referente à semana encerrada no dia 5 de junho, a colheita de soja na área agrícola argentina abrangeu 96,1% do território estimado, pouco mais de 4 pontos percentuais à frente da área colhida no mesmo período do ano passado.

Durante o período, a colheita avançou 5,4 pontos percentuais, sendo concluída em 97,1% da área de plantio precoce

Como era esperado, a produtividade média caiu discretamente para 56,5 sacas por hectare e a produção de soja até aqui acumulada chegou a 54,5 milhões de toneladas.

As áreas que ainda aguardam pelos trabalhos de colheita se concentram, sobretudo, no Nordeste, onde, segundo a instituição, 25% da área de plantio se perdeu por causa dos excessos hídricos e inundações. Portanto, é possível que a produtividade média projetada até agora sofra ajustes negativos.

Diante do cenário exposto, a BCBA prevê que produção alcance as 56 milhões de toneladas, o mesmo contingente colhido na temporada 2015/16. Caso esse volume se concretize, a produção da atual temporada será a segunda maior da história da Argentina, atrás apenas da produção da safra 2014/15, de 60,8 milhões de toneladas.


Motivação – Mais que o suficiente.

Se você faz apenas o suficiente para “passar por média”, isso é o que vai acontecer: vai obter resultados na média. Fazer apenas o suficiente significa parar um pouco antes do que realmente deveria ser feito para obter sucessos extraordinários. Na verdade, existe uma diferença mínima entre o suficiente e um pouco mais do que o suficiente.

Qualquer esforço extra, por menor que seja, vai separa-lo do resto. Mesmo o menor valor adicional pode ser a diferença entre ser o numero um, ou mais um na multidão.

Fazer só o suficiente não é o suficiente. Aliás, é um desperdício imenso fazer somente o suficiente, já que um pouquinho mais poderia lhe trazer resultados fantásticos.

Fazer apenas o suficiente vai aprisioná-lo numa vida medíocre, de onde vai ser difícil sair e crescer. Fazer esse mínimo esforço extra, esse pequeno algo a mais: isso é que vai fazer a diferença.


Humor

Certo executivo estava passeando uns dias na casa de campo. No momento em que fazia um passeio, cai a maior chuva e o jeito foi pedir abrigo na casa de um peão. Sem nada para fazer, o homem vai olhando os retratos pendurados na parede da sala. São, na maioria, fotos da família do caipira.

Pega um dos quadros e pergunta:

- Quem é esta?

- É meu finado tataravô.

- e este de chapéu?

- Meu primo Zulmiro.

E foi por ai a fora. Até que o bacana achou um retrato esquisito e resolveu curtir com a cara do matuto:- E este aqui/Também é da família?

- Não sinhô, Isso ai é um espelho!


As opiniões contidas neste relatório são pessoais e não representam em hipótese alguma recomendação para compra e/ou venda de contratos nos mercados futuros e/ou físico.

Boas informações produzem bons negócios












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