Mercado Interno: Os preços da saca da soja negociada no mercado à vista ou ficaram lateralizados, ou caíram nesta sexta-feira influenciados ora pela paridade como mercado norte-americano, ora pelos baixos estoques locais. No caso dos referenciais influenciados pela paridade, a taxa de câmbio foi o componente determinante.
A quantidade de novos negócios foi baixa, como esperado. A ponta compradora tenta prorrogar ao máximo o cronograma de originação, à espera que a safra recorde esperada para a próxima temporada se consolide e pressione os volumes residuais da safra 2018/19.
Em contrapartida, os vendedores de praças com demandantes mais ativos – as indústrias – fazem jogo duro pelos volumes residuais, à espera de que a necessidade dos compradores fale mais alto e sustente os preços acima da paridade com o mercado norte-americano.
No mercado a termo, os preços arrefeceram em decorrência da derrocada da taxa de câmbio não compensada pela elevação forte dos prêmios portuários.
Comentários
A Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosa dos EUA (NOPA) reportou que os seus associados esmagaram cerca de 4,15 milhões de toneladas de soja no mês de setembro, 217 mil toneladas a menos que o mesmo mês do ano passado e 421 mil toneladas abaixo do processado no mês anterior.
Sabendo que a instituição representa 94% das indústrias processadoras, a IEG|FNP estima que no mês de setembro 4,41 milhões de toneladas tenham sido esmagadas no total. Apesar da oferta abundante de soja, a atividade de esmagamento parece ter diminuído, simultaneamente ao aumento da ênfase nas exportações no final do ano comercial - um cenário que também pesava nas margens de esmagamento.
O resultado do mês foi interpretado pelo mercado como natural, dada a apreciação da soja negociada no mercado spot. O aumento da concorrência, nas aquisições do grão, com os demandantes internacionais, fez as indústrias locais, saciadas pelo ritmo de originação prévio, diminuírem o ritmo de recomposição dos seus estoque
Dólar
Alta da véspera é devolvida nesta sexta
A divisa norte-americana voltou a recuar nesta sexta-feira em relação ao real, postando sua maior variação negativa em mais de seis semanais, sob o efeito da conjugação de fatores internos e externos. No mercado internacional de câmbio, pesaram as apostas na redução dos juros nos EUA, no êxito do Brexit e na trégua da guerra comercial. No mercado nacional, a despeito de um contexto político altista, a realização dos ganhos da véspera foi determinante.
As indústrias norte-americanas estão enfrentando dificuldades após mais de 1–½ ano de guerra comercial com China, assim como o setor agrícola. O mercado teme que a desaceleração da indústria manufatureira se espalhe para o resto das atividades, levando a economia dos EUA a um crescimento ainda mais lento.
No contexto apresentado, os agentes financeiros apostam que autoridades monetárias norte-americanas vão reduzir a taxa-alvo de juros para o intervalo de 1,50% a 1,70%, na próxima reunião deliberativa, em 30 de outubro. Portanto, a redução do rendimento esperado de ativos financeiros faz o capital especulativo migrar para ativos de risco, sobretudo com um cenário externo um pouco mais benigno do que há alguns dias.
Em âmbito doméstico, após a taxa de câmbio testar a resistência técnica de R$ 4,20, a predileção pela liquidez através da venda de mini-contratos de dólar foi imperativa nesta sexta-feira. Tais operações ainda se deram na esteira dos esclarecimentos prestados pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que afirmou que o órgão só compraria dólares, caso houvesse distorção no influxo de divisas esperado com a série de privatizações e leilões do
Motivação
Procure pensar menos nas pessoas e nas coisas que incomodam
Há inúmeras coisas mas quais podemos pensar, mas muitos têm a tendência de concentrar sua atenção naquilo que mais incomoda. Se é o seu caso, tome consciência das manifestações dessa tendência. Pense nos aborrecimentos, para resolve-los, mas procure concentrar-se nas coisas que trazem alegria.
Pedro conseguiu comprar a cada de praia com que tanto sonhava. Encontrei-o no final do verão e, ao perguntar-lhe como tinham sido as férias, ouvi um relatório de infortúnios: a casa era muito quente, os mosquitos atormentavam a noite, os vizinhos tocavam um som infernal.
Fui convidado para passar um fim de semana na casa de Pedro: fazia de fato calor, mas um ventilador de teto resolvia o problema e até ajudava a espantar os mosquitos. A mulher de Pedro, com sua gentileza característica, levava um bolo para os vizinhos barulhentos e conseguia negociar com eles uma diminuição do volume do som. O lugar era paradisíaco, a água do mar deliciosa, bater papo tomando uma cerveja na frente daquela beleza um verdadeiro privilégio. Mas Pedro continuava focado nos problemas e com isso perdia o prazer que o lugar tinha a lhe oferecer.
Os queijos suíços são gostosíssimos, mas há quem se concentre nos buracos desse queijo. Na minha família, quando alguém começa a insistir nos aspectos negativos de alguma coisa que pode causar prazer, é logo denunciado pelos outros; “você só está vendo o buraco do queijo!”
É claro que há pessoas e situações que nos desagradam, nos fazem mal. Na medida do possível, devemos tranquilamente evitá-las. Mas aqui estamos falando de uma tendência: a de se deter nos aspectos negativos que qualquer realidade tem, deixando assim de usufruir o que lhe dá prazer. Examine suas atitudes, descubra que é sua tendência e, se for necessário, tente modifica-la.
Aqueles que costumam ruminar os aspectos negativos e a infelicidade têm 70% menos chances de se sentirem contentes do que aqueles que não o fazem.
Humor
Um amigo conta para o outro:
- Na minha casa tem um quadro de um cacho de uva tão bem pintado, que os pássaros chegam a vir bica-lo.
- Pois eu tenho um melhor.
Representa um cão tão perfeito que as autoridades me obrigaram a vaciná-lo.
Opiniões contidas neste relatório são pessoais e não representam em hipótese alguma recomendação para compra e/ou venda de contratos nos mercados futuros e/ou físico.
Boas informações produzem bons negócios
