Nessa segunda-feira, 10, ocorreu em Porto Alegre reunião sobre a segurança no ambiente escolar e as supostas ameaças que circulam nas redes sociais.  O encontro reuniu as secretarias da Segurança Pública e da Educação, além do Ministério Público do Rio Grande do Sul. O comando da Brigada Militar e a chefia da Polícia Civil também estiveram presentes. 

O principal objetivo era estreitar a aproximação entre os órgãos, considerada imprescindível para garantir a manutenção da segurança nas escolas em todo o Rio Grande do Sul.

Da parte da Secretaria de Educação, a pasta afirma que vem monitorando todas as suspeitas e boatos, destacando o programa CIPAVE+ (Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar). 

• Após dois dias, corpo de Jakson Silva é localizado

O Ministério Público do RS também descreveu as medidas preventivas que vem utilizando, ressaltando o Núcleo de Inteligência e o CyberGaeco, grupo especializado para combater crimes praticados na internet. 

Em vídeo, o comandante-geral da Brigada Militar, Cláudio dos Santos Feoli, orientou a população sobre como proceder em caso de suspeita de ocorrência de possível ato de violência: 

• “É importante que as pessoas não divulguem ameaças via aplicativos, para não causar pânico público. Os canais para denúncia continuam sendo o 190 (Brigada Militar), o 197 (Polícia Civil) e o 181 (Disque-Denúncia)”. 

E destacou a importância da aproximação da comunidade com as forças de segurança: 

• “O patrulhamento preventivo realizado pela BM tem focado em todas as escolas de todos os municípios do RS. É importante que seja feita essa aproximação com os policiais, para que tenhamos uma rede de proteção coletiva, formada pela sociedade, órgãos de segurança pública e órgãos de educação”. 

Os órgãos também buscaram tranquilizar pais e professores, garantindo que as atividades nas escolas seguem normalmente, sem qualquer alteração na rotina das aulas: 

• “A Secretaria de Segurança Pública tem trabalhado com a Secretaria de Educação e com o Ministério Público para que possamos monitorar as possíveis ameaças contra escolas no Rio Grande do Sul. As inteligências monitoram as redes sociais e todas as possíveis manifestações em aplicativos”, afirmou o comandante-geral da BM.