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Porto Alegre

Grupo lesou prefeituras do RS e mais de 30 empresários com falsos eventos para entidades carentes

Quadrilha é investigada por estelionato e lavagem de dinheiro e suspeita de lesar as prefeituras de Porto Alegre, Canoas e São Leopoldo, além de mais de 30 empresas.

Publicada em 09/08/18 às 15:08h

G1RS


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Grupo lesou prefeituras do RS e mais de 30 empresários com falsos eventos para entidades carentes
 (Foto: Polícia Civil - Divulgação )

Três homens foram presos, numa operação da Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Informáticos (DRCI) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), na manhã desta quinta-feira (9), em Balneário Camboriú e Itajaí, em Santa Catarina. Os policiais também cumprem mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O grupo é investigado por estelionato e lavagem de dinheiro e suspeito de lesar as prefeituras de Porto Alegre, Canoas e São Leopoldo, além de mais de 30 empresas.

Os policiais rastrearam e-mails e contatos telefônicos dos criminosos e descobriram a forma de atuação da quadrilha. Os homens se faziam passar por delegados, professores, assessores parlamentares e secretários municipais. Às prefeituras, eles pediam cartas de recomendação para levar eventos de voluntariado, que nunca existiram, aos municípios. 





Numa das negociações, chegaram a ir até Dubai, nos Emirados Árabes, e a Buenos Aires, na Argentina, para credenciar as prefeituras em falsos seminários.

Com as cartas de recomendações dos municípios, o grupo procurava empresários, de vários estados do país, se passando como representante das administrações municipais, para arrecadar doações para entidades carentes. As empresas chegavam a pagar de R$150 a 300 mil para os criminosos.

A investigação apurou ainda que os homens presos usavam uma produtora de eventos, em Santa Catarina, para lavar o dinheiro que recebiam como doação das empresas. O grupo foi para Balneário Camboriú para se esconder.

Os presos foram trazidos de Santa Catarina para o sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), em Porto Alegre.

Um quatro integrante do grupo foi identificado pela polícia, mas ainda não foi preso.

 


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