Meu querido leitor e seguidor do conceituado Jornal Manchete Digital. Hoje reporto-me sobre o que vivo, conheço e combato de maneira contumaz. Portanto, é uma experiência com conhecimento de causa pela prática intensa e diária.
Mudei drasticamente minha maneira e forma de vida, começando pelas coisas básicas e comuns a qualquer vivente, tais como a liberdade na alimentação, ingestão de bebidas e águas, exercícios físicos, além, da alteração do sono, humor e o emocional.
Sem falar na dependência medicamentosa, constantes exames laboratoriais, insulinas NPH, canetas, sensores, fitas e aparelhos de verificações em todo o tempo.
Consultas de rotina, farmácias privadas e municipal, ainda tem os pedidos de ajuda de custo via judicial, para diminuir valores de remédios que fogem do orçamento. Há um cansaço permanente na alma, coração, no corpo, na mente, para o presente e futuro, de todo aquele, certificado e já constado ser DIABÉTICO.
Dia Internacional do Diabético. Não fique tão triste, pois, somos no Brasil 16.8 milhões hoje e chegaremos a 21.5 milhões em 2030, no mundo todo estamos na quinta posição. Digo sinceramente, que acho a diabetes feito um carma, que chega quietinha, disfarçada... Quando nos damos conta, já se espalhou em tudo na gente, não tem um só músculo e órgão do nosso corpo, que ao longo dos dias não sofra às consequências desta doença.
Segundo os entendidos, é uma insuficiência de insulina, o PÂNCREAS que não a produz, por isso ou por aquilo, e outras teses sempre incertas e mal combatidas. Digo isso, visto que, falam muito que estes fármacos de controle glicêmicos e outros tipos, têm resultados e efeitos reais somente no conjunto comercial, financeiro, industrial desta área. Que tudo seria uma tremenda ilusão, remédios e mais remédios, sem atacar a raiz do problema.
Tudo amplamente reforçado, por tantos estudos ditos em Havard, conceitos centenários, descobertas milenares, alardeadas na internet por médicos conceituados, não tenham vergonha, também, me enchi de esperanças com isso.
Escutei intermináveis e milagrosos discursos pelo fim das diabetes, no final! Grandes promoções, com enormes descontos e parcelas em 12 ou 24 vezes. É claro, neste tempo a Diabetes Millitus, vai aumentando as grosseiras, criando feridas, formigamentos, fadiga e cansaços de toda ordem.
Assim, voltamos para as Metforminas, Glibenclamidas, Insulinas NPH, Jardiance, não podemos esquecer dos famosos chás caseiros ou da vovó. Já experimentei tantos, perdi a conta e o paladar, na maioria um gosto mais indigesto que o outro, o mais satisfatório a mim, foi o de Nêspera Japonesa ou nossa ameixa amarela, que dizem ter insulina nas folhas.
"Levantai, rezai, agradecer, diabético sim, mas ainda longe das máquinas de transfusões e amputações, graças a Deus e Amém".
Seguimos firmes nas dietas, tabelas de controles, exercícios... Temos pernas para andar, braços para abraçar, olhos para admirar e boca para beijar! Bora, ser feliz e aproveitar a vida, há muita gente pior na fita dando risadas...
Para encerrar, continuarei diabético, mas não mentiroso, não quero morrer de fome, em meio às saladas camuflo uma carne com cebolas, sempre vai ter espaço para uma massa bem italiana, vez por outra um copo de Coca-Cola ou uma cerveja long nekc bem gelada, em algum momento um chocolate, daqueles, escondido nas gavetas ou congelador.
Sorriso no rosto, música boa, vinho tinto e outros desejos, passos firmes e confiantes na estrada da vida, muitos já ficaram pelo caminho, e não eram diabéticos.
João Cesar Flores
Tupanciretã-RS
TODOS CONTRA A DENGUE