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François Pierre Guizot, político liberal, historiógrafo, Primeiro Ministro da França, entre 1847/1848, foi quem ordenou a Faculdade de Direito de Paris, nos idos de 1834 a primeira cátedra (cadeira) de Direito Constitucional.
Nesta época, este cidadão prevenia seus pares e seu povo com esta frase “Quando a política penetra nos recintos dos tribunais a justiça se retira por alguma porta.”
Por estes arroubos de imparcialidade e seriedade, sabia ele, que política e justiça não eram boas parceiras. Talvez François jamais sonhasse que faria fieis súditos aos seus pensamentos e retilínea postura ética e moral nos dias de hoje.
Se tens acompanhado os enfrentamentos dos juízes do Supremo Tribunal Federal, seus temas, pautas e debates, sabe que me refiro ao Luis Roberto Barroso, 60 anos, natural de Vasouras RJ, juiz, Professor Universitário, Ministro do Supremo, Palestrante no Brasil e Exterior, advogado de várias obras jurídicas.
Homem apessoado, elegante, refinado, respeitado, quando fala transpira e inspira sabedoria, confiança e verdades. Um ponto fora da curva, luz no fim do túnel, uma estrela cadente nesta área, sim, pela condição profissional de coragem a enfrentar os duros golpes das inconveniências jurídicas vergonhosas a nação neste momento tão delicado e frágil.
Vale apena tragarmos juntos algumas citações do corajoso e destemido juiz Barroso, que “certifica” fazendo atual e verdadeira a frase de François.
Quando ele afirma que estamos criando um país de delinquentes, onde não se pune os verdadeiros bandidos da nação, lamenta o erro do direito penal demorar até 10 a 20 anos para finalizar processos, aponta falha na seletividade da punição, feita para os meninos pobres raramente chegando aos que roubam milhões.
No Brasil 50% dos encarcerados estão alinhados aos crimes que não são violência e corrupção, e estas são nossas maiores mazelas e gargalos da criminalidade.
Barroso, é um juiz que não vê apenas a arvore, ele é capaz de enxergar a floresta, e com esta capacidade visionária, entende que só é possível melhorarmos com planejamento, foco, senso patriótico, saúde, educação e resgate social.
Barroso enfrentou pautas polemicas como: defesa da descriminalização da maconha, igualdade de casamento homo afetivos com as demais uniões estáveis, favorável ao aborto nos casos de bebês anencéfalos, visões, que lhe renderam o título de Ministro Progressista, porém, o melhor de Vossa Excelência, fica para tribuna no enfrentamento ferrenho, sem medo, sem trégua aqueles que não estão em sintonia com o povo, virando as costas para a sociedade acariciando a corrupção.
Barroso serenamente soletra “A raiva é filha do mal e mãe da covardia” o senhor é parceiro e leniente a criminalidade do colarinho branco, e vai além, o senhor é uma pessoa horrível, um mal sentimento, o mal com atraso, psicopata, não tem projetos, não tem ideias, é uma desonra para este tribunal.
Meritíssimo Barroso, muita gente trabalhadora, honesta, que não quer nada de graça, que acredita na pátria, quer igualdade nos direitos e deveres, tinha vontade de falar o que senhor disse em alto e bom tom ao “juiz” Gilmar Mendes.
O senhor é o fio de “esperança” que a lava-jato será o divisor do atraso e futuro. Porque igual ao François, sabe que justiça é sinônimo de retidão, isonomia, lei, razão e licitude. Sem cor, classe social e sigla partidária. Abraços