Somos uma nação altamente conectada, segundo pesquisas quase 50% dos brasileiros acessam continuamente a internet, seja em suas casas, lan house, trabalho, centros comunitários gratuitos como as escolas, bibliotecas e outras repartições públicas. É indiscutível quanto nossa comunicação mudou o relacionamento social com as ferramentas digitais, tão disponíveis e acessíveis a todos.
Para estarmos off-line, só por descuido, faz parte da vida ou de quase tudo que diz respeito a ela a informação instantânea do Smartfone, inteligente, avançado e operacional. Com isso, diminuímos distâncias, ficamos mais corajosos, desinibidos, informados, rápidos, conhecidos de muitos e “conhecedores de tudo”.
Aumentamos nosso networking, ou seja, nossa rede de contatos, que pode nos ajudar na vida profissional como na pessoal, bastam cuidados, como tudo na net, segurança é primordial, pois, inimaginável os softwares humanos maledicentes e auto programados para o mau uso e depreciação desta fascinante, nova e futurista tecnologia.
"Todos sentem esses senões, principalmente quando prova-se do veneno e toxidez de um hacker esmiuçando segredos guardados a sete chaves..."
Este estado desenfreado tem sentido, visto, tantos Fake News espalhados pela rede, interferindo em tantas estruturas. Todos sentem esses senões, principalmente quando prova-se do veneno e toxidez de um hacker esmiuçando segredos guardados a sete chaves, ou aquele vírus descosturando linhas retas e decentes na sua linha do tempo, mais complicado ainda, enviar e cair de cabeça em um grupo não desejado com conteúdo nada convencional e de deixar a face rubra.
Isto remete a um estado perturbador, acanha e esmorece a auto estima de qualquer internauta, tudo de empreendedor, altruístico, sofisticado, bucólico, enfim, especial que é esta nova ferramenta fica meio sem sentido, quando quebra as regras, tabus deixando-te numa linha tênue entre o bem e o mal.
Se você, como eu é um desses desastrados, que vez por outra, anda muito enrolado pela desatenção nas plataformas digitais, não esquenta! Algo nos separa da faixa mal intencionada de plantão. É autoengano punirmos demasiadamente por alguns impróprios e pequenos resvalos digitais.
Digo isso confortavelmente, sem nenhum resquício de vergonha por não ter sido politicamente correto, deitei e esparramei-me na ingenuidade, mas sigo em frente, com tranquilidade, principalmente depois que li o texto de Antonia do Divã “É preciso ir embora.”
Este escrito instiga que é importante a distância do ninho, porque não somos tão importantes assim, a vida segue com ou sem nós por perto, ninguém precisa de nós para seguir vivendo, nem parentes, ex-patrão, nenhum de nós é insubstituível ou imprescindível.
Ir embora vai nos mostrar que somos importantes também, um dia, uma semana, dois anos, quem sentir nossa falta não vai ter mais ou menos saudades porque fomos embora, apenas sentirá por mais tempo, pois, os sentimentos não mudam.
Vá embora de tudo que atormenta e aborrece, se ausente, para se encontrar com você mesmo, quando voltar olhe tudo com outra perspectiva, faça do Whatsapp, Facebook, Twitter, Lindikin e Messenger um corredor na internet para o encontro, abraço, beijo, foto preferida, a história bonita, eu te amo, estou com saudades, chegando, esperando e etc..
Enfim, reinicie e reinvente sua conexão com o mundo, com as pessoas, com a vida e se no meio do caminho errar o botão de enviar, trocando o número, o grupo e tudo mais, lembre-se, do fim do texto de Antonia, que ensina que desculpas e preocupações sempre vão existir, basta encararmos como elas realmente são, “do tamanho das formigas”. Abraços