As eleições de 2018 serão as mais disputadas dos últimos tempos, pela primeira vez, os políticos trocam acusações, sem deixar no ar aquela sensação de “rabo preso”, sim, não há delongas para referências.
Entre os candidatos à Presidência da República, três mulheres, Vera Lucia, Manuela d’Ávila e Marina Silva. Embora, não tenham forças políticas suficientes para alcançar o poder, conforme indicam as pesquisas eleitorais divulgadas recentemente, são responsáveis por representar a maioria do eleitorado brasileiro.
A inclusão feminina na política iniciou em 1927, quando o voto ainda era proibido para elas, foi no Estado do Rio Grande do Norte na cidade de Mossoró, que a professora, Celina Guimarães Viana foi às urnas, após ser a primeira mulher a ter o nome relacionado entre os eleitores.
Naquele mesmo ano, outra brasileira marcava seu nome na história, Rita Ribeiro, moradora do Uruguai, votou em um plebiscito, que mudaria os rumos de sua cidade. Rita foi a primeira mulher a exercer o direito do voto na América Latina
Mas foi em 1932, que as mulheres passaram a votar em todo território nacional, ainda com algumas restrições, como autorização do marido, ou que tivesse renda própria no caso de mulheres solteiras ou viúvas. Em 1934 essas regras foram extintas e em 1946 o voto tornou-se obrigatório.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2018, as mulheres representam 52% do eleitorado, 91 anos depois da primeira eleitora, as mulheres continuam com a missão de mudar o país, seja com conquistas históricas, ou através do voto com coerência. O nosso futuro passa pelas mãos das mulheres, pois serão a maioria nas urnas, nas eleições de outubro.
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