Entre tantos assuntos e providencias a serem tomadas pelos cacifados a governar a nação, na mesa a Reforma da Previdência, indiscutivelmente, um projeto pacificador do passado e revolucionário do futuro.
Na condição de contribuinte e a um passo da aposentadoria e também eleitor, vejo a reforma relevante e histórica pela carga de esperança de novos ares que trás junto, assim, deve ser obstinadamente debatida, discutida, estudada e plainar nos plenários acima dos fisiologismos e ideologias políticas.
É primordial e de bom senso que esteja cristalino e absoluto o sentimento de que não é mais possível subestimar a paciência, respeito e direitos do povo.
Nesta nova era, nem tão pura e límpida como anunciada, em meio a controvérsias e recuos, nossas Instituições, ainda podem dar luz a um novo sentido se “serem” e justificáveis razões de suas funções.
Portanto, o Judiciário, Senado e Câmara, órgãos independentes, instituições com o compromisso de mediar, aprimorar, justiçar, aprovar ou não, ações do executivo e se assim não fosse, os governos ao seu bel prazer fariam tudo que quisessem sem nenhum controle, fiscalização, discussão e regulamento. O que esfacelaria a democracia.
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Então, agora neste momento crucial para o Brasil a reforma da previdência é porta aberta para as demais necessárias a reconstrução de um país de primeiro mundo, capaz de gerir, melhores resultados políticos administrativos e produtivos. E o tão pretendido equilíbrio econômico social.
Já se sabe que a matéria proposta sobre a previdência é complexa e jamais vai agradar a todos mesmo sendo extremamente fundamental. Muitos querem que ela seja feita, porem, poucos querem abrir mãos dos seus privilégios e benefícios.
Não será fácil o consenso, ainda que, alguns pontos do projeto já deva ter itens passiveis de cortes ou acertos, gatilhos intrínsecos, para aflorar o debate e acomodar as vaidades pessoais e partidárias sem esfacelar a espinha dorsal do projeto, não alterando os pontos vitais como:
Idades mínimas ampliadas, novas alíquotas aumentando a arrecadação e algumas tramelas travando o escoamento muito fácil das verbas, além, do sonho sonhado de em 10 anos chegar a uma economia de 1 trilhão e a sustentabilidade do sistema previdenciário.
O mais importante e seguro lastro, amparo e suporte de vida a grande massa dos ex- trabalhadores e aos desamparados e vulneráveis que vivem na berlinda da sociedade.
Litania, lamurias e discursos raivosos e vazios não devem atropelar o cerne da proposta em questão, não há mais espaços para teatro social, como os tantos já cometidos pelas instituições e espelhados ao mundo, chega de incompetências, vexames e putrefação total das inócuas e bem remuneradas representações.
Esta reforma é a HORA DA VERDADE para os Brasileiros e só terá vida com o sacrifício de todos, principalmente aos mandatários dos poderes.
Oportunidade de resgatarem a CONFIANÇA que já não aceita mais remendos, que arrumem as suas casas de tal maneira que possam permanecer nelas, justificando os votos do povo, retribuindo com posições responsáveis e comprometidas com o tamanho e necessidade das mudanças.
Promovendo reformas justas, humanistas e construtivas a toda as camadas sociais. Sem a pecha das negociatas, isenções, concessões ou jeitinhos, que seja ampla, sobretudo eficiente e eficaz. Ou, aposentadoria de vez, para a decência e moral da Pátria Amada “velha” e sem vergonha com sua gente. Abraços