Os tantos meios de comunicações hoje existentes, facilita-nos a conexão meio que geral com tudo e todos. Portanto, ganham peso maior nossas falas e atitudes, principalmente quando se é público. Além, das criticas e elogios, não escapamos mais das analises nua e crua dos fatos relativo a atividade eletiva.
É neste sentido que me refiro, como bem diz o ditado, melhor fala, quem tem conhecimento de causa. Fui vereador e ocupei todos os cargos da mesa diretora, não quer dizer que saiba tudo, mas em quatros anos, aprendi algumas coisas, inclusive certas manhas e artimanhas da tribuna de Casas Legislativas.
A política é de fato apaixonante, de bom senso é que esta paixão seja cuidada com zelo, quanto mais inquietar e se indispor aos apaixonados, mais riscos e danos ao mandato e reeleição.
Bem por isso alguns legisladores, são perfeitos no equilíbrio na tênue linha de “agradar a todos”. Sempre será mais fácil o politicamente correto e a simplicidade de posicionar-se, se oposição na crítica, situação na concordância.
É claro que não devemos generalizar, tem sim exemplos de homens e mulheres eleitos que fazem a diferença, penso eu, por conhecerem a função do cargo, seus poderes e limites.
Que obviamente são de acordo com os artigos 29 a 31 da Constituição Federal, onde define que é competência das Câmaras de Vereadores: Elaborar a Lei Orgânica Municipal, fiscalizar e julgar as contas do Executivo e legislar sobre assuntos de interesse local.
Ainda consideramos que é função dos vereadores elaborarem ações para a promoção do bem-estar da população, usando os meios como: Indicativos, Pedidos de Providências, Projetos de Leis e Audiências Públicas.
Porém, se observa por aí, cargos eletivos como roupas apertadas, sufocando o corpo que a vestem, neste desconforto, atropelam regimentos e desconhecem as armas que têm.
Em discursos invocam a supervalorização da pessoalidade, partidarismo e a superficialidade ou populismo no tratamento das causas vitais a municipalidade.
Espera-se que não passe despercebido dos munícipes, algumas incoerências que atropelam o bom senso.
Doar diárias e 13º terceiros salários, bem verdade que ajuda as entidades, porem, escancara a não finalidade principal das diárias, no outro caso a não necessidade dos proventos recebido a mais no exercício da função.
Ainda há os que sustentam em tribuna que o Brasil mudou radicalmente, não vejo por onde, nossas mazelas continuam cada vez mais expostas e cambaleantes.
Os vícios e privilégios continuam corroendo estruturas, tal renovação política ainda é uma falácia, muitos eleitos, continuam investindo na “desatenção” do povo.
E os acariciam, assoprando abobrinhas nos microfones de plantão, persistindo naquilo que não podem cumprir ou que não vai resultar em efetivos resultados. Em outras palavras, teatrinho do bem.
Particularmente acho um exagero a marcação cerrada no que discursa o Presidente Bolsonaro, menos mal que tem um batalhão atento a corrigir as distorções, também nem tanto convencionais ao cargo eletivo mais importante da nação.
Por vezes prestamos mais atenção nos poderes superiores, mas as mudanças profícuas começam por casa.
Então olhos abertos e ouvidos mais atentos ao que estão dizendo na casa do povo. É ótima premissa para formar seu conceito, saber de fato os benefícios e retorno político/social do seu legislador. Ou! Blá blá e blá blá e blá blá, etc....
Abraços