Ultimamente tenho atuado no web jornalismo com mais afinco, a cada novo passo me dedico ainda mais ao grande mistério de escrever, não é fácil, sempre há o que superar, principalmente a língua culta, a forma correta de redigir textos oficiais.
Na busca pelo conhecimento, ainda há o cuidado com as principais missões, fontes confiáveis e buscar a verdade, mesmo que isso custe carisma.
Mas é sobre o setor imobiliário que escreverei hoje, poucas vezes utilizo este espaço para falar da minha primeira profissão, onde tudo começou e que neste ano de 2020 completarei cinco anos de atividade.
Na pauta, o preço abusivo dos imóveis frente à perspectiva de futuro, claro que serão cada vez mais caros, pois a expansão urbana em áreas de propriedade do Estado é ignorada. Ainda que não fosse a melhor estratégia frear esse avanço constante, pois é um bom nicho eleitoral, a população sofre diante dos impostos cada vez mais altos e banca uma camada da população que não contribui diretamente, digo IPTU.
Ainda assim, os valores cobrados por um terreno escriturado comparados a estes sem papel são infinitamente distantes, sendo até dez vezes menos. Além de tudo, uma prática ILEGAL que vêm fazendo vítimas e distorcendo a legislação vigente e certamente bancada por algumas lojas especializadas na venda de materiais de construção.
Na contramão a necessidade, principalmente dos mais humildes, que acabam adquirindo lotes sem procedência e segurança jurídica. Lamentável que o Conselho Municipal de Habitação não consiga agregar elementos suficientes, não se reúna com autoridades no assunto para trazer tranquilidade e estabilidade ao mercado imobiliário tupanciretanense.
Quando vir algum imóvel em área pública não compre, o que
agrega valor é a propriedade e não posse.
Jefferson da Silveira da Silva – CRECI RS 52384 f
diretor-adjunto de delegacias/Santa Maria.
Certificação em Avaliação de Imóveis.