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Após a divulgação de fotos e vídeos em meios de comunicação ou através de redes sociais, surgiu um alvoroço na Terra da Mãe de Deus, sobrou para todo mundo, uma discussão exacerbada priorizava a justificativa insana de que o ‘Toque de Recolher’ fere o direito de ir e vir, conceito sobressalente na Carta Magna. Mas, a opinião difusa fere também o interesse social que está acima, diante do cenário de pandemia causado pelo novo coronavírus.
Pelas redes sociais, principalmente em grupos de Whats App intitulados de notícias, as opiniões confundem-se com o juízo de valor condicionado em sua totalidade à opinião pessoal e nada imparcial de ALGUNS de seus integrantes adaptados à insana condição de opinar sem termômetro e em ritmo acelerado.
Antes da opinião, vejamos nossa condição de discorrer sobre o tema, necessariamente, os mais indignados, que cobram leis, não as praticam em sua maioria, nem sempre são os mesmos assuntos, mas geralmente são as mesmas figuras carimbadas da comunidade, com suas máculas escondidas em baixo de tapetes apontando falhas pelo caminho.
O ‘Toque de Recolher’ é uma decisão acertada, pode não ser a mais correta, pois nas entranhas do sistema e da obrigação de não gerar aglomerações, as festas seguem em propriedades rurais e moradias que abrigam festeiros incontrolados que seguem sua rotina de comemorar a vida como se ela estive plena, porém essa plenitude não se configura pertinente diante da fragilidade do sistema em face ao peso da Covid-19.
As injustiças são muitas, os hospitais sempre estiveram
lotados, mas nunca os profissionais de saúde e segurança pública estiveram tão
expostos, não é apenas a falta de leitos e sim de certeza da continuidade se
equipes técnicas terão a possibilidade de seguir efetuando seu trabalho de
proteger vidas.
"Somos acostumados a hospitais lotados, mas não com uma
doença que ameaça os profissionais que lá estão".
Durante a semana, diante do descompasso, até os imorais atacaram e ressurgiram apontando seus dedos sujos para pedirem justiça social. Em prints maldosos, conversas difusas, querendo confundir o sistema que está em constante mudança e adaptação.
Uma praça sem bancos, uma cidade sem empatia, uma opinião sem fundamentação, uma posição forjada trazendo à tona a indomável Tupanciretã coberta pela mácula dos descontentes.