Durante muitos anos a Câmara Municipal de Vereadores de Tupanciretã bancou os devaneios da maior mídia local. O grupo de radiodifusão que monopolizou a cidade, passou décadas oferecendo seus serviços de maneira eficaz, porém com valores acima do usual, assim o apontou o Tribunal de Contas do Estado (TCE), no ano de 2017.
Para cada espaço, à época, a emissora cobrava mais que
um vereador para muitas vezes transmitir 1h30 de sessão ordinária, fora as
solenes. O custo das emissoras chegava a R$ 90 mil ao ano, enquanto isso, A
Unidade de Bombeiros Voluntários de Tupanciretã, que tem como integrante de sua diretoria um dos proprietários das referidas,
a Associação Defensora dos Animais de Tupanciretã (ADAT), a Liga Feminina de Combate ao Câncer, entre
tantas instituições circulavam por corredores em busca de apoio.
Na programação matutina desta quarta, 22, o vereador Claudiomiro Cordeiro dos
Santos (PT), foi entrevistado, e juntamente com o apresentador citou a
preocupação em não poder contar com a emissora nas transmissões dos trabalhos no Plenário Vereador João Manoel do Nascimento.
Ora, caro edil, como não acatar a orientação do TCE e mais,
como esqueceu que a mesma emissora não quis participar de processo licitatório conforme publicado
no site da Câmara de Vereadores de Tupanciretã, no mês de abril desse ano, ou
pelo fato de seguir realizando aditivos em contratos de forma, no mínimo
irregular?
Após anos de EXPLORAÇÃO no Poder Legislativo, o 'carrapato' da
imprensa local não se especializou, apesar de vender um discurso tendencioso,
desconsidera a derrota nas redes sociais, com larga vantagem do JM Digital diferença de 5 mil seguidores. Ainda propaga uma campanha demagoga contra
a internet, mas está fazendo de tudo para tentar buscar o prejuízo e recuperar
a confiança dos internautas tupanciretanenses.
Há uma diferença de orçamento entre o Executivo Municipal e
a Câmara de Vereadores, assim, só no ano de 2020, até então, a Prefeitura já
empenhou R$ 100 mil aproximadamente, conforme dados Portal Transparência, para manter uma programação e ou ações de
publicidade junto às emissoras, um verdadeiro escárnio aos cofres públicos.
A mídia local nem sempre foi acostumada com uma novidade, mas dessa vez é inevitável. Aceita que dói menos.