Diante de mais uma situação delicada os tupanciretanenses destoam da premissa básica de sociedade, o viver em comunidade parece cada vez mais distante nesse momento de pandemia, onde a indelicadeza dá lugar às pretensões pessoais sem interessar-se pelo coletivo.

No início do pagamento do auxílio emergencial, as grandes questões a serem travadas eram as filas intermináveis, situação que acabou sendo superada pela organização, embora ainda seja difícil não evitá-las nas redes bancárias em certos períodos do mês.

Outros pontos de aglomeração tratam das filas em locais de pagamento ou lojas seja para compra ou a quitação de contas, em bares e supermercados, tudo gera aproximação.

Na grande maioria algumas pessoas reclamam daquelas que viajam e acabam de certa maneira contraindo o vírus Covid-19 em outras localidades, embora, algumas vezes esse contágio seja por pura necessidade principalmente para quem necessita realizar exames de saúde, como já ocorreu em Tupanciretã.

Mas nada se compara aos festeiros, sejam esses que se exibem nas redes sociais ou aqueles que realizam seus eventos no anonimato. Não se trata de cuidar da própria vida, estamos vivendo uma fase histórica da humanidade onde a coletividade acaba sendo prejudicial. Somos acostumados com a liberdade, porém, não podemos usufruí-la na sua totalidade.

Diante de inúmeros relatos nas redes sociais na página @manchetetupan que geram desgosto ao ler, algumas, que notadamente partem de jovens irresponsáveis com a batuta de pais covardes, a defesa falha de que é preciso viver a vida e principalmente correr riscos para buscar a felicidade. E como ser feliz com mais de 1000 pessoas morrendo diariamente?

Os dados comprovam que a maioria dos infectados pela Sars-CoV-2, na abrangência está na faixa etária de 20 a 39 anos, não é diferente quando esses números postos de maneira localizada.

Essa briga não é com você jovem irresponsável que não quer voltar à escola ou completar suas tarefas EAD, esse confronto é com a sociedade que luta pela vida e principalmente sabe a importância de um profissional de saúde e o comércio aberto gerando emprego e renda.

Além de frequentar uma festa, que nesse momento é clandestina, quebra a regra do toque de recolher, onera os cofres públicos, põem em risco à saúde das pessoas, não usa máscara e consome bebida alcoólica em público, sem contar se fores menor de idade.  

Desse jeito, a pandemia não passa esse ano, vacilão.