O tão falado tripé, ou triângulo, promovido aos quatro ventos nos últimos meses pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, aquele projeto em parceria com a UNICRUZ, lembram? Enfim, entre tantas situações também estão àqueles imprudentes que têm veículos próprios e levam o lixo de seus bairros aos containers, fazendo esses recipientes extrapolarem sua capacidade - os resíduos são recolhidos em dias intercalados nos bairros e vilas locais, absurdo, mas...
Outro problema grave, além da conscientização do indivíduo é o caos no interior, não precisa sair muito longe para perceber a sujeira e descartes irregulares: aparelhos televisores, geladeiras, galões de defensivos agrícolas (não são todos), entre tantos materiais. Entendo a dificuldade, pois não há serviço de recolhimento de lixo doméstico nesses locais.
Retornando à cidade, o núcleo urbano dá péssimo exemplo, principalmente nas periferias e absurdamente na área central. Lembro de certo domingo, em que um container localizado próximo à Praça Coronel Lima, onde o lixo acumulado ficou espalhado pela calçada, na verdade é recorrente essa situação, em que o próprio motorista da empresa de coleta urbana realizava a limpeza no local. Foi até lá com o próprio veículo, e ali, no dia de folga, não hesitou em pegar a vassoura para realizar a limpeza do passeio urbano. Não é culpa dos trabalhadores, que diariamente cumprem sua função em remediar as ações vergonhosas dos relaxados.
O município possui a 'Lei João', que normatiza regras e multas aos transgressores, porém, a fiscalização e os rigores na legislação parecem não alcançar ou intimidar essas atitudes. Além disso, há na área do Complexo Tupanciretã, locais devidamente adequados para descarte de várias tipologias de lixo. Embora a região de reserva ambiental não pareça a mais adequada é o caminho para camuflar o lixo que toma conta das vias, avenidas e estradas.
Envergonhe-se e façamos a nossa parte para termos uma cidade limpa.