O último domingo de outubro de 2022 marcou o dia do segundo turno das Eleições 2022. Dia em que os tupanciretanenses decidiram quem seria o governador do RS e o presidente do Brasil pelos próximos quatro anos. 

Para saber mais detalhes do andamento da votação na Terra da Mãe de Deus, o JM Digital conversou com autoridades que atuaram durante o pleito para garantir a segurança e a confiabilidade do processo eleitoral. 

O Promotor de Tupanciretã, Dr. Guilherme Santos Rosa Lopes, relatou que o pleito ocorreu dentro do normal, sem episódios que mereceram a atenção dos órgãos envolvidos: 

• “Essa eleição foi um pouco diferente do esperado. O normal das eleições em cidades menores é que o pleito municipal seja mais polarizado, mas dessa vez foram as votações a nível estadual e federal que teve mais polarização. Ainda assim, até o momento não tivemos nenhuma intercorrência e nenhum relato de crime eleitoral. A população está sendo ordeira”. 

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E também comentou sobre o assédio eleitoral: 

• “Trata-se de uma prática criminosa que se dá quando o empregador ameaça o empregado para que ele vote em determinado candidato. Até o presente momento, não recebemos nenhuma denúncia dessa prática. Mas caso alguém tenha sido vítima, procure o Ministério Público ou a Polícia Civil para que possamos apurar o fato. Essa prática pode acontecer tanto na esfera privada como pública”. 

A Juíza Eleitoral da Comarca de Tupanciretã, Luana Schneider, também comentou sobre o dia de eleições: 

• “O processo eleitoral foi dentro da normalidade na data de hoje. No primeiro turno, tivemos filas e algumas dificuldades que não foram observadas hoje. As questões foram resolvidas mais rapidamente”. 

E destacou procedimento de teste realizado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em urna de seção eleitoral de Tupanciretã: 

• “27 urnas no RS foram sorteadas para um teste de integridade. Uma delas foi de Tupanciretã, da Seção 0091. Então os servidores do TRE levaram a urna para o teste. Diversas entidades participam desse teste de integridade. Essa é mais de uma das formas de demonstrar que a urna é segura, e que é o melhor mecanismo que temos para garantir eleições dentro da normalidade”.