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Espaço Agrícola

Campo Web do último sábado (24) entrevistou o agricultor Rogério Ferreira Pacheco

Produtor da região de Carazinho, Rogério se destaca pelos números de sua produção de milho, tendo sido, inclusive, entrevistado por Luiz Felipe Scolari

Publicada em 28/07/21 às 19:20h | |Jornal Manchete Tupanciretã Digital 

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Campo Web do último sábado (24) entrevistou o agricultor Rogério Ferreira Pacheco
 (Foto: |Jornal Manchete Tupanciretã Digital)




O agricultor Rogério Ferreira Pacheco, da região de Carazinho, conversou com José Domingos no Programa Campo Web do último sábado (24). Produtor de destaque na região, tendo sido entrevistado por Luiz Felipe Scolari, Rogério, atualmente, tem foco no plantio do milho e da soja, e também é vice-presidente de associação de produtores em Carazinho. 


Contando sobre como o mundo agro sempre foi próxima de sua família, revelou que tem experiência também com a pecuária: 

  • "Minha família veio da região de Esmeralda, região de Vacaria. Até então, trabalhávamos com pecuária. Por volta de 1960, meu pai começou com a lavoura de trigo. A situação não era fácil, não havia a produtividade que se tem hoje. Em 1985, a propriedade da família ainda era metade pecuária e metade lavoura. Fui para a área da pecuária. Em 1991, com o plantio direto, toda a área da pecuária virou lavoura. E aqui estamos".  

 

 

Rogério então falou sobre a culturas desenvolvidas atualmente em sua propriedade: 

  • “Não plantamos trigo faz quatro anos, priorizando as culturas de inverno. Hoje, plantamos 70% da lavoura em soja, e 30% de milho. O plantio de milho tem mais de 15 anos em minha propriedade. Porém, houve um tempo em que fizemos correção do perfil do solo”. 

 

Rogério também fez comparativo entre as culturas de soja e milho, ressaltando que a região climática influencia nos números das colheitas: 

  • “Atualmente, o milho tem rendido tanto dinheiro quanto a soja. Em 10 anos, passamos por duas secas. Nos anos de estiagem, o milho sempre produziu o dobro da soja. Em anos normais, o milho produziu o triplo. Ou seja, a conta é paga. Nesses mesmos dez anos, a soja teve média de 71 sacas por hectare, enquanto o milho teve 180 sacas por hectare. Houve ano onde a média geral foi de 240 sacas”, explicou. 

 

 

 

O produtor também deu detalhes sobre as épocas de semeadura e as espécies cultivadas: 

  • “Sempre tentamos plantar o milho na primeira quinzena de setembro. E o soja, plantamos do dia 25 de outubro até 10 de novembro. No mix pré-milho, usamos ervilhaca e aveia: 40kg de cada. A ervilhaca tem de ser plantada antes de 15 de abril. Pode produzir até seis toneladas de matéria seca. É uma excelente produtora de massa”. 

 

 

 

 

 

 

O problema do mofo branco, conhecido dos produtores, também foi comentado pelo produtor, que deu dicas de combate. Falou também da cigarrinha do milho: 

  • “A ervilhaca é uma das portadoras do mofo branco, mas não vimos o mofo nessa planta. O método para inviabilizar o desenvolvimento do fungo é cultivar treze meses de gramínea. O certo é não deixar se proliferar. Quanto à cigarrinha do milho, afetou bem menos nossa região, mas o problema está aí. Ontem mesmo instalei armadilhas na propriedade. Ela está presente nas propriedades” disse, mostrando em seguida a armadilha utilizada na sua plantação.  

 

 

 

O trabalhador do agro também falou da plantação de soja no Rio Grande do Sul, comentando sobre tecnologias empregadas no plantio e sobre parcerias formadas: 

  • “A tecnologia da soja é maravilhosa. O plantio direto salvou o agricultor. Mas não adianta termos só a tecnologia, também tem de haver aumento da produtividade”. 

 

 

 

Também participando de associações de produtores, Rogério Pacheco comentou sobre os benefícios dos eventos realizados por esses grupos de produtores: 

  • “Hoje sou segundo vice-presidente do Sindicato de Carazinho. Minha função era trazer palestrantes técnicos. Inclusive participamos do Campo Futuro Grãos e de outros cursos. São palestras técnicas, sem empresas patrocinando. Esse contato constrói uma relação muito boa. A troca de experiências também é muito válida. Hoje, o agricultor não acredita mais em palestra patrocinada por empresa”. 

 

 

O produtor de Carazinho também falou sobre o arrendamento de terras: 

  • “Hoje temos áreas arrendadas. O arrendatário é quem paga o arrendamento, e o arrendador é o proprietário. Os valores estão fugindo do controle. Hoje, aquele número de 10, 12 sacas não existe mais. E isso não bate com a realidade: o arrendamento caro dá prejuízo ao produtor. Isso está provado no nosso trabalho. Tem de haver bom senso. O caminho certo seria parcerias de porcentagem”, explicou, dizendo que a visão a curto prazo, com arrendamento fixo não é a indicada. 

 

 

Falando sobre o elo entre o produtor e consumidor, Rogério comentou sobre a relação com cerealistas e cooperativas: 

  • “Cada um tem a sua função. Temos de achar parceiros com os quais se possa repartir os lucros. Eu não tenho armazenagem própria hoje. Entrego todos os meus grãos ao cerealista, e sou sócio de cooperativa também. Temos de ver quem nos trata melhor”, finalizou. 

 



 

 




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