O Projeto Agrega Biome Solo, parceria do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) com as empresas Agrega e Cognitiva Brasil, irá realizar testes de produtividade das lavouras de soja do Rio Grande do Sul, através de análises químicas e biológicas do solo. É a primeira vez que estudos desse tipo serão feitos em solo gaúcho.  

O sequenciamento dos microorganismos (bactérias e fungos) do solo será relacionado com outros dados do plantio: ocorrência ou não de doenças na cultura, aplicação de defensivos agrícolas, produtividade. A intenção é conseguir previsões de produtividade com base na análise dessas informações. 

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O produtor que decidir participar do estudo receberá um kit para amostragem, onde deverá depositar uma porção de solo do seu cultivar. Então, será feita uma extração do DNA presente na terra, o qual será sequenciado. A partir da análise dessas sequências, será possível saber quais microorganismos estão presentes no solo, e a quantidade de cada um deles. 

• “É um projeto importante porque se trata de uma tecnologia de ponta, que pode estar disponível para o produtor rural em um prazo curto de tempo, tão logo os resultados sejam obtidos e validados. É uma forma prática de utilização do conhecimento em microbiologia e fertilidade do solo que vem sendo gerado por nossa equipe de pesquisadores ao longo dos anos”, afirma o doutor e pesquisador Luciano Kayser Vargas, do DDPA. 

As inscrições podem ser feitas no site da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural.