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Espaço Agrícola

Umidade do solo possibilita retomada do plantio da soja que já atinge 68%

Nas localidades em que ocorreram precipitações, a umidade do solo possibilitou a retomada do plantio da soja e do preparo de áreas que haviam sido interrompidas

Publicada em 26/11/2021 às 08:22h

EMATER/RS - ASCAR


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Umidade do solo possibilita retomada do plantio da soja que já atinge 68%

 

Nas localidades em que ocorreram precipitações, a umidade do solo possibilitou a retomada do plantio da soja e do preparo de áreas que haviam sido interrompidas. De acordo com o Informativo Conjuntural, produzido e publicado nesta quinta-feira (25/11) pela Gerência de Planejamento da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a semeadura já atinge 68% no Estado, estando toda essa área em germinação e desenvolvimento vegetativo.

 

Foto: Alessandro Devesac

 

Entre os dias 16 e 21/11 foi de tempo seco, baixa umidade relativa do ar e do solo e presença de vento constante, o que dificultou o desenvolvimento do milho. Em algumas localidades, o retorno das precipitações amenizou a situação, principalmente naquelas em que os cultivos estão florescendo, formando a espiga e enchendo os grãos. O plantio chega a 86% da área total estimada, sendo que 55% está em germinação e desenvolvimento vegetativo, 27% em floração e 18% em enchimento de grãos.

A semana anterior se caracterizou pela manutenção do tempo seco na maior parte do Estado, o que favoreceu a colheita do trigo que se encaminha para a finalização e já chega a 97%. O restante das lavouras está maduro.

OLERÍCOLAS

Mesmo com ocorrência de chuvas no dia 17/11, com baixos volumes em parte da regional da Emater/RS-Ascar de Bagé, associado a alta insolação, olericultores do município sede intensificam uso da irrigação por aspersão e gotejamento. A luminosidade e predomínio de temperaturas ainda amenas têm favorecido a produção e a oferta na feira local.

Na Campanha, em Hulha Negra as chuvas registradas foram desuniformes, porém a disponibilidade de umidade para as lavouras de coentro e cebola para semente ainda é satisfatória. O controle das principais doenças nas lavouras de cebola está sendo facilitado pelo baixo volume de precipitações desde início de novembro, permitindo maior intervalo entre as aplicações de fungicidas. Nas de coentro, as aplicações de defensivos estão encerradas e a fase de formação dos grãos se aproxima do final, com previsão de início da colheita até o final da primeira semana de dezembro.

Em Candiota, a expectativa é de uma boa safra de sementes de coentro, assim como foi a do ano anterior, com rendimentos próximos aos 1,5 mil quilos por hectare. A cebola está em formação de sementes e maturação. As primeiras lavouras devem ser colhidas manualmente nas próximas semanas, com bom potencial produtivo.  

FRUTÍCOLAS

Na regional da Emater/RS-Ascar de Ijuí, melancia e melão irrigados com boa quantidade de frutos. Melão com poucos frutos em maturação e melancia em início de maturação. A baixa umidade do ar provoca ataque de oídio nas videiras e produtores dão continuidade aos tratamentos fitossanitários. Em Ijuí, os de mudas frutíferas iniciam os preparativos para a enxertia do pessegueiro e ameixeira. A Cultura da laranja está com queda acentuada de frutos em desenvolvimento devido à estiagem.

PASTAGENS

O início desta semana foi marcado pela falta de chuvas, o que provocou a queda da qualidade das espécies forrageiras, tanto nativas, como cultivadas. Essa situação mudou após a ocorrência de chuvas, que devolveram a umidade necessária ao solo, possibilitando a retomada do crescimento das plantas.

BOVINOCULTURA DE CORTE

Mesmo com a diminuição da oferta de forragens a campo, o estado corporal do rebanho bovino ainda é considerado satisfatório. Os animais mantidos nas áreas de campo nativo estão com menor ganho de peso, regulado pelo rebrote das forrageiras nativas.

No aspecto reprodutivo, segue a fase de parição. Os produtores que fazem estação de monta ou inseminação artificial estão avaliando as atividades reprodutivas dos rebanhos e planejando repasse em vacas vazias, a fim de garantir melhores índices de prenhes das matrizes.

 

 

Assessoria de Imprensa Emater/RS-AscarJornalista Taline Schneider










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