Campo Web do último sábado (19) conversou com o diretor comercial da Fertiláqua no RS, Evandro Carlos Binsfield
O engenheiro agrônomo relembrou de parceria com José de Vargas e destacou os três pilares do método de trabalho da sua empresa
Publicada em 25/03/2022 às 20:11h
Jornal Manchete Tupanciretã Digital
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(Foto: JM Digital)
O programa Campo Web do último sábado (19) apresentou entrevista com o engenheiro agrônomo e diretor comercial da Fertiláqua no RS, Evandro Carlos Binsfield. A conversa incluiu um bate-papo inteligente sobre métodos de produtividade em lavoura, e também sobre os pontos principais do método de trabalho da empresa Fertiláqua.
De início, como de costume, o entrevistado Evandro Carlos Binsfield fez uma retrospectiva de sua história no mundo agro:
“Sou de Ibirubá. Minha família é pequena produtora no interior da cidade. Meu pai teve a ideia de me conduzir para o Seminário, para me dar condições de estudo. No segundo grau, por estar ligado à agricultura desde criança, fui fazer o técnico em agropecuária, no Colégio Getúlio Vargas. Também exerci técnico agrícola por dois anos na região de Brasília. Voltei para fazer agronomia em Ijuí. Antes de formado, comecei a trabalhar na região da fronteira com a cultura do arroz, no início dos anos 1990”, disse, enumerando as empresas onde trabalhou. Hoje estou diretor na região Sul, mas eu fui pela Fertiláqua na América Latina. Fui responsável por abrir fronteiras no Paraguai, Argentina, Uruguai e Bolívia”.
O engenheiro agrônomo também destacou o cenário atual, de informações bastante acessíveis, mas destacou a parceria entre pessoas como um diferencial:
“Tudo é aprendizado. Estamos em um momento de muita informação. Hoje todos tem o mundo de informação na palma da mão. Acompanha o dólar, confere preços, entre outras coisas. Mas o que vale são as pessoas de quem nos aproximamos, principalmente, aqueles que estejam alinhados conosco no mesmo propósito. Aprender ano após ano”, disse, destacando que os momentos de dificuldade podem ser fonte de aprendizado.
Em seguida, relembrou do Programa Construindo Plantas, realizado em parceria com um amigo de longa data:
“Quando resolvi voltar para a região sul, fui visitar o amigo José de Vargas. Conversando, ele me fala dos projetos. Em 2005, ele já falava de plantas de alta performance, e assuntos que hoje são normais, mas que, na época, eram fora da curva. Foi aí que comecei a entender essa agricultura de alta performance. Isso me encantou, e pensei que havia chegado a hora de eu também fazer algo diferente. Acreditei nessa ideia, e fizemos o Programa Construindo Plantas, na Dimicron”, disse, destacando a evolução dos trabalhos, que também agregou várias pessoas, e, tempos depois, foi agregado pela Fertiláqua.
Evandro Carlos Binsfield também destacou as áreas nas quais o produtor dos dias de hoje precisa angariar conhecimento, e o papel da Fertiláqua no auxílio do processo produtivo:
“O agricultor hoje tem um grande desafio. É necessária uma grande quantidade de conhecimento para tocar a propriedade. Não se trata apenas de plantar e colher. Inclui compra de insumos e máquinas, mecânica, clima, análise de solos, comercialização. Quem paga a conta, é o agricultor. Se nós, enquanto empresa, não tivermos uma proposta acessível, sustentável e que entregue resultados, tudo o que falarmos não se sustenta nem por uma safra”.
Direcionando-se para o final do programa, o diretor comercial da Fertiláqua no RS apresentou o método de trabalho da empresa:
“Basicamente, trabalhamos em três pilares bem definidos. Primeiro, nosso cliente principal é a planta, o resultado agronômico: e aqui destaco a estrutura do solo. O segundo pilar é a semente: onde fomos na linha das sementes premium. E o terceiro, é o conhecimento por hectare, a entrega: precisamos entender cada propriedade de uma forma, não há uma receita“, afirmou.