O Programa Campo Web do último sábado (2) conversou com o produtor agrícola e silvicultor, Michel Capelari, que trabalha na região de Paragominas, no estado do Pará. O bate-papo inteligente sobre o mundo agro teve como foco a utilização do drone durante o manejo da lavoura. Michel compartilhou suas experiências com o equipamento: 

• “Comecei há um ano. Nossas áreas possuem particularidades, como o cocoruto. Então, para melhorar a topografia do solo, quebramos esses cocorutos e emparelhamos a terra. Para auxiliar nesse processo de emparelhamento, contratava uma aeronave, o que acarreta em um custo alto. Então, fui atrás do drone. Conversei com um pessoal que já usava o drone na pecuária, e adquiri o equipamento em dezembro”, disse.  

O início do processo também foi descrito pelo produtor da região norte do país: 

• “Fiz aquisição de dois drones. Primeiramente, fiz testes de altura, faixa e vazão. E fiquei positivamente muito surpreso. Um drone foi suficiente para a minha operação: todas as aplicações de herbicida, fungicida e inseticida foram feitas com o aparelho. Planto cerca de 1000 hectares, e conseguia cobrir 90 hectares por dia, em média”. 

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Além de produtivo quando utilizado na lavoura, o drone também auxilia Michel em outras áreas: 

• “É muito fácil a operação. Além de produtor agrícola, também sou silvicultor. Tenho uma área de mogno, e utilizo o drone para identificar as árvores que estão com frutos prontos para terem as sementes coletadas. A operação na lavoura é muito semelhante. O funcionamento do drone é muito simples: depois que você faz o mapeamento da área, o equipamento faz tudo automaticamente”. 

O produtor também detalhou sensores que o aparelho possui: 

• “O drone possui sensores de altura, e faz a operação conforme o solo. Se a topografia for íngreme, ele vai acompanhando e mantendo o nivelamento. Também há um sensor que evita colisões. O drone foi além das minhas expectativas”.