O Programa Campo Web, bate-papo inteligente sobre o mundo agro, recebeu no último sábado (6) duas das três sócias da Semente Forte: Larissa Machado e Andréa Binsfield.
Com sede em Júlio de Castilhos, a Semente Forte, credenciada junto ao Ministério da Agricultura como laboratório de análise de sementes e também como entidade certificadora, iniciou seus trabalhos em julho de 2022.
Antes de entrar no assunto em que são experts, Larissa e Andréa contaram um pouco de sua trajetória dentro do agro.
- “A história da Semente Forte iniciou ainda na minha graduação, quando fui estagiária da Andréa por duas vezes no laboratório de sementes que ela havia montado. A partir daí, me interessei cada vez mais nessa área. Passei oito anos trabalhando em Passo Fundo, e voltei para Júlio de Castilhos, minha cidade natal, com o objetivo de implantar um laboratório de sementes. Reencontrei a Andréa e montamos a Semente Forte”.
- “Trabalhar com sementes é mágico. Conseguimos ver a importância e o cuidado na tarefa de gerar vidas. É uma tarefa que necessita de estudo contínuo. Estou muito feliz em poder contribuir com a Semente Forte. Minha vida profissional iniciou há 20 anos, e sou apaixonada pelo o que faço”.
Em seguida, comentaram sobre a situação das sementes no período de pós-estiagem, que castigou os campos gaúchos no verão de 2021:
- “Foi um ano bem complicado no Rio Grande do Sul, infelizmente. As amostras que recebemos para a próxima safra apresentou presença de fungos, danos de umidade e irregularidade no formato das sementes. A chamada mancha púrpura tem aparecido bastante”.
E falaram também sobre como doenças recorrentes na soja:
- “Os danos causados pelo percevejo apareceram novamente na última safra, e também a mancha púrpura, que citamos anteriormente. Todos os produtores estão correndo atrás de informação e conhecimento nessa área. Porém, há algumas situações externas, que estão além do agricultor”.
As sócias ainda enfatizaram o objetivo de que a Semente Forte tenha uma relação estreita com os agricultores:
- “Queremos ser um diferencial para o agricultor. Queremos que o agricultor venha aqui no laboratório para conversa e troca de experiências”.
TODOS CONTRA A DENGUE