No âmbito do Crédito Rural, o montante desembolsado pelas instituições financeiras no período que vai de julho de 2022 até maio deste ano já é maior do que todo o valor liberado durante a safra 2021/22. São R$ 318,7 bilhões contra R$ 314,5 bilhões da safra passada.
Quem puxa a fila do aumento é o custeio para safra, que cresceu 34% e chegou a R$ 189 bilhões. Os créditos para investimentos de longo prazo aumentaram 5,6%, passando para R$ 82 bilhões. Por outro lado, os financiamentos para comercialização da produção caíram 2,8%, chegando em R$ 20 bilhões.
O Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp) teve liberação de recursos ainda maior, atingindo os 64% de aumento: chegou aos R$ 48 bilhões (em comparação, a safra 2021/22 teve valores de R$ 38 bilhões).
A agricultura empresarial também viu aumento, mas de 10%: de R$ 202 bilhões, os valores passaram para R$ 224 bilhões. No Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, o movimento é o mesmo: aumento de 28%, com os valores chegando a R$ 248 bilhões.
Entre as instituições financeiras que liberaram crédito, os bancos de desenvolvimento e fomento tiveram a maior alta de repasse, 63%, e chegaram ao valor de R$ 4,4 bilhões.
Em números absolutos, os maiores crescimentos foram dos bancos públicos e das cooperativas de crédito. Respectivamente, 21% e 29%. Os bancos públicos chegaram aos valores de R$ 197 bilhões; as cooperativas chegaram aos R$ 60 bilhões.
TODOS CONTRA A DENGUE