O Pavilhão da Agricultura Familiar foi inaugurado na manhã deste sábado (25/08) na Expointer, que acontece no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, até domingo da próxima semana (02/09). Participam da 20ª Feira da Agricultura Familiar 285 expositores em 250 estantes, que comercializam queijos, salames, conversas, cucas, vinhos e cachaças, entre muitos outros produtos, além de artesanato e flores.
“A ampliação do Pavilhão para 7 mil m2 possibilita maior comodidade ao agricultor que expõe, oportunizando maior diversidade ao consumidor, que adquire produtos de todo o Estado”, destacou o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, que representou o Governo do Estado na solenidade de abertura do Pavilhão.
Para o ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, o Pavilhão reúne toda a pujança da agricultura familiar gaúcha, com produtos de qualidade. Ele destaca o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) como um dos melhores programas de desenvolvimento social do país. “Entre 2015 e 2018, o valor das compras institucionais passou de 50 milhões para 300 milhões e para 2019 pretendemos investir 400 milhões, o que fortalecerá ainda mais a nossa agricultura familiar”, ressalta Beltrame.
O presidente da Emater/RS, Iberê de Mesquita Orsi, avalia o Pavilhão como uma vitrine para divulgar a diversidade da agricultura familiar. “Todas as agroindústrias aqui têm a Assistência Técnica e Social da Emater. Criamos no campo as condições para que o produtor esteja aqui, agregando valor e renda aos seus produtos e, assim, com todos as entidades parceiras e expositores, estamos trabalhando para colocar a marca Sabor Gaúcho para todo o mercado consumidor”, projeta Orsi.
Pela primeira vez no Pavilhão da Agricultura Familiar, a agroindústria João de Barro, de Morro Redondo, divulga geleias, compostas e chimias, “elaboradas de forma artesanal e sem adição de conservantes”, afirma a empreendedora Maria Elena Nieves que, ao lado do esposo Davi Armendaris, comemora a recente legalização da agroindústria, cujo selo Sabor Gaúcho foi recebido em março, durante a Fenadoce, em Pelotas. A João de Barro existe há seis anos e em junho passado, durante a Festa do Doce Colonial de Morro Redondo, recebeu o certificado do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) de Patrimônio Material do Doce Colonial Artesanal da Antiga Pelotas. “É um reconhecimento do resgate de receitas coloniais que mantemos, como de doce de batata-doce, que quase ninguém mais faz”, observa Maria Elena.
No Pavilhão, chama a atenção a presença de empreendedores da agricultura familiar mineira. “É tudo muito bom, muito gostoso”, diz a agricultura Leonilda Cavalheiro Kohler, de Três Coroas, acompanhada do marido e da filha Chaiani Kohler Timm, ao experimentar os chips de banana e a cachaça no espaço destinado às agroindústrias mineiras, pela segunda vez participando da Expointer. “Vou comprar”, afirmou Leonilda.
Minas Gerais que está representado por 11 expositores e seis empreendimentos de todas as regiões: café da Zona da Mata, queijo da região do Cerro, chips de bananinha do Leste do estado, e uma variedade de produtos de Montes Claros, Norte de Minas Gerais, como cerveja, óleos de pequi e de buriti e farinha de mandioca, alimentos típicos e representativos, apresentados por integrantes da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar de MG (Fetaemg), cita a assessora Camila Lima.