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O governo da China, nesta última quarta-feira, cortou sua projeção para as importações de soja na temporada 2018/19 como resultado da diminuição do uso do farelo de soja na composição da nutrição animal pelos pecuaristas do país asiático.

Publicada em 17/09/18 às 09:47h

Volfe Umberto Gobbato - Gerente Geral


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 (Foto: |Jornal Manchete Tupanciretã Digital)

De acordo com o tão aguardado reporte de oferta e demanda agrícola mundial do Departamento e Agricultura dos EUA (USDA), a produtividade média das lavouras norte-americanas será recorde, chegando às 59,1 sacas por hectare, 1,5 saca a mais do que a estimativa revelada no seu último reporte, de agosto. Tal ajuste resultou na elevação da produção a 127,73 milhões de toneladas, 2,9 milhões acima do seu último número.

Os estoques finais prospectados para a temporada 2018/19 aumentaram, dessa forma, em relação ao mês passado, quase 2,3 milhões de toneladas, totalizando 23 milhões de toneladas, 1,75 milhão de toneladas a mais do que o alcançado no ano passado. Neste contexto, o ponto médio do intervalo de preços esperado pelo órgão caiu 30 centavos de dólar, denotado pela banda de US$ 7,35/bushel – US$ 9,85/bushel.

O suprimento de soja no novo ano safra deve ser recorde nos EUA, na casa dos 140 milhões de toneladas de toneladas. O impacto do aumento na estimativa para produção só foi parcialmente mitigado pela manutenção do volume exportado em 56,06 milhões de toneladas e elevação de apenas 272 mil toneladas no volume de soja processada, que alçou o consumo doméstico total a 60,08 milhões de toneladas.

Tão prolífica safra simultaneamente a interrupção das grandes aquisições do seu maior importador, a China, caiu como uma bomba nas expectativas dos produtores em auferiram preços remuneradores.

O subsídio a ser oferecido pelo governo à eles, que deve ser de US$ 1,50/bushel a US$ 2,00/bushel, deve garantir liquidez ao mercado norte-americano, garantindo o círculo de comercialização do interno do país e as vendas para importadores menos representativos do que o país asiático.

O governo da China, nesta última quarta-feira, cortou sua projeção para as importações de soja na temporada 2018/19 como resultado da diminuição do uso do farelo de soja na composição da nutrição animal pelos pecuaristas do país asiático. A elevação dos custos de produção após o início da guerra comercial entre EUA e China tem levado os produtores a buscarem alternativas para a alimentação dos seus animais.

As importações de soja no ano comercial chinês, que tem início no dia 1 de outubro, segundo as autoridades do país, deverão alcançar as 83,65 milhões de toneladas, contingente que significou uma queda de 10,2 milhões de toneladas em relação ao projetado no mês passado e frente ao prospectado para a atual temporada chinesa.

O ministro da Agricultura da China afirmou que a correção negativa decorreu do estímulo ao consumo de rações - na avicultura - com menor teor de proteína. Paralelamente, a queda das margens dos suinicultores do país deve reduzir a demanda por farelo.

Apesar de a dimensão dos cortes promovidos já ter sido bem dimensionada pelo mercado, esse foi o primeiro pronunciamento oficial do governo em relação as consequências da guerra comercial com os EUA.O pronunciamento ilustrou como a grande indústria suinícola está, rapidamente, se ajustando ao prolongamento do impasse vivido com Washington. Em julho, Pequim aumentou de 3% para 25% as taxas sobre a importação de soja dos EUA.

O atual panorama para o consumo de soja no país asiático é de déficit de 3,57 milhões de toneladas para a temporada 2018/19, saindo dos 250 mil previstos em agosto. O ministro também afirmou que a produção da China na temporada em questão será de 15,83 milhões de toneladas, 460 mil toneladas a mais do que o estimado em agosto.



Motivação 

 Simplesmente afastar-se.


Se um problema difícil aparecer, às vezes a melhor coisa que você pode fazer é simplesmente afastar-se, pelo menos por alguns minutos. Isso não quer dizer que você vai ignorar o problema ou tentar fugir da responsabilidade. Mas é importante notar que olhar por uma perspectiva diferente pode ser muito útil.

Quanto um problema difícil aparece, é muito comum que ele consuma seus pensamentos, a não ser que você procure coloca-lo em perspectiva. Afinal, quando surge um problema, muita gente entra em pânico, fazendo tempestade em copo d’água, acabando por transformá-lo desnecessariamente numa coisa muito maior do que o normal.

Então, da próxima vez que um problema aparecer, simplesmente afaste-se – literalmente. Vá fazer uma caminhada. Saia do ambiente onde o problema ocorreu e lembre-se de que existe um mundo inteiro, gigantesco, lá fora.

Quando você voltar, o problema ainda estará lá, mas a reação inicial de pânico não. Com essa nova perspectiva, mais o ar fresco e o exercício, você estará melhor preparado para transformar esse problema numa nova oportunidade.



Humor


Um mês depois do casamento, o marido diz à esposa:

- Agora que estamos juntos, eu acho que já posso apontar alguns dos seus defeitos!

E a esposa responde:

- Não perca tempo com isso, meu amor, pois eu já conheço todos eles!

- Tem certeza disso, meu amor? – questiona o homem.

- Claro. Foram eles que me impediram de casar com alguém melhor!


As opiniões contidas neste relatório são pessoais e não representam em hipótese alguma recomendação para compra e/ou venda de contratos nos mercados futuros e/ou físico.


Boas informações produzem bons negócios











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