Os EUA ultrapassaram o Brasil como principal fornecedor de soja da União Europeia e começam a ter maior representatividade no Sudeste Asiático e Oriente Médio. Embora a maior parte dos compradores chineses aumentou os negócios com soja do Brasil, o incentivo em se adquirir soja norte-americana é grande uma vez que o preço de exportação FOB do Golfo dos EUA caiu 30% desde abril, para mínimas em anos, enquanto os preços de exportações do Brasil subiram com a busca dos chineses por outras fontes de suprimento.

Nesta etapa final de 2018, restam poucas ofertas de soja em grão na mão dos produtores para serem negociadas e, se dá como certo que esse volume final será muito mais destinado as exportações que ao esmagamento. Com margens comprimidas, as indústrias processadoras que estão descobertas sentem dificuldade em realizar novas aquisições da matéria-prima, ao mesmo tempo, aquelas que possuem estoques até o começo do próximo ano se sentem tentadas a diminuir esmagamento e exportar grão com base nos preços atuais.

De olho em 2019, as expectativas da IEG|FNP são de que o esmagamento de soja no Brasil sofra ainda mais com a guerra comercial entre China e EUA. O fluxo das exportações será mais representativo na próxima safra caso o comportamento cambial se arraste ao mesmo tempo em que EUA e Argentina serão mais competitivos na produção dos derivados de soja, além de estoques de passagem apertados. Neste contexto, a IEG|FNP projeta para o Brasil queda de 5% no esmagamento de soja (cerca de 40 milhões de toneladas) e crescimento de 4% nas exportações, em torno de 79 milhões de toneladas.

A divisa norte-americana apresentou recuo em relação ao real, nesta sexta-feira, última sessão que antecedeu o pleito presidencial brasileiro. A quinta queda consecutiva da taxa de câmbio seguiu tanto a percepção do ambiente doméstico do mercado de câmbio quanto a do mercado internacional.

A sessão do dia marcou o retorno do câmbio aos patamares do início de agosto. As parciais do referencial sequer ultrapassaram a barreira psicológica dos R$ 3,90, denotando uma nova banda de oscilação, na casa dos R$ 3,80. Assim, o dólar comercial foi cotado a R$ 3,857 na venda, em depreciação forte de 1%.

No exterior a divisa recuou frente as moedas mais demandadas do mundo, apesar dos resultados divulgados hoje sobre a economia norte-americana. O ganho médio dos trabalhadores do país subiu 0,3% em setembro, um crescimento equivalente ao do mês anterior, mas aquém das expectativas, que convergiam para 0,5%. Mesmo assim, o aumento anualizado dos ganhos soma 2,8%, o maior nos últimos nove anos.

Em âmbito doméstico, o mercado seguiu repercutindo as últimas pesquisas, sobretudo as do Datafolha e do IBOPE. Ambas mostraram a ampliação da diferença de Jair Bolsonaro para o segundo colocado, Fernando Haddad. O quadro continua incerto, visto que esses mesmos líderes das intenções de voto também lideram quando a matéria é a rejeição a um dos candidatos.

A interpretação mais comum para o atual momento é a de que seja qual for o vendedor entre os dois candidatos citados, a tendência é a de que as suas ações convirjam para uma agenda, em maior ou menor medida, simpática ao desejado pelo mercado, constituída, sobretudo, pela reforma da Previdência e pesado ajuste fiscal.

Motivação

Precisamos sentir que somos necessários

Pense nas pessoas que precisam de sua amizade, do seu carinho da sua orientação ou da sua ajuda. É provável que você não perceba o quanto é importante para as pessoas que fazem parte da sua vida.

O ministério do Trabalho realizou uma pesquisa sobre trabalhadores idosos para descobrir quais as razões que os fazia continuar a trabalhar e quais as razões que servem de incentivo para que se aposentam. Uma das razões, mas freqüentes para parar de trabalhar não é o cansaço ou o desejo de passar mais tempo cuidando do jardim. O que em geral faz com que as pessoas mais velhas se aposentam, de acordo com a pesquisa, é o sentimento de que não são mais necessárias em seu trabalho. Os trabalhadores se aposentam quando sentiam que sua utilidade vinha sendo questionada, que outras pessoas podiam fazer seu trabalho melhor e que eles estavam apenas ocupando espaço. Iam embora porque não eram mais necessários.

Pense no que isso significa para nós. Ninguém pode nos aposentar de nossa vida pessoal, a não ser nós mesmos. E nós o fazemos quando temos a sensação de não sermos mais importantes e necessários para os outros. Não deixa que isso aconteça com você. Não se deixe entregar à melancolia e tenha certeza de que há sempre pessoas para quem a sua presença, o seu carinho, o seu apoio, ás vezes até uma palavra sua, um sorriso, um gesto de incentivo podem ser importantes.

Em um programa experimental de pesquisas descobriu-se uma relação entre a felicidade e o hábito de ajudar os outros. Quando ajudamos outras pessoas, criamos laços positivos com elas e melhoramos nessa auto-imagem. As pessoas que tinham mais oportunidades de oferecer ajuda sentiam-se 11% melhores em relação a si mesmas.

Humor

Candidato

Aquele candidato a prefeito longe daqui, fazia um discurso inflamado, num português estropiado: “Vou manda patrulha as rua vou construí escola etc”. Um assessor chegou ao ouvido do orador e disse:

Senhor emprega o plural.

O candidato prontamente emendou a fala: “e tem mais, vou emprega o plural, a mulher do plural, os filhos do plural, não vou deixar ninguém sem emprego”.

Boas informações produzem bons negócios