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Presidente do Figueira, Celio Souza, comenta as expectativas do clube de futsal para a temporada 2022

Relembrando os resultados expressivos de 2021, o gestor revelou a filosofia de trabalho dentro do clube, e também a movimentação do mercado de contratações

Publicada em 17/03/2022 às 12:14h

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Presidente do Figueira, Celio Souza, comenta as expectativas do clube de futsal para a temporada 2022
 (Foto: JM Digital)

Na manhã da última quarta-feira (16), o presidente do Figueira, Celio Souza, concedeu entrevista ao JM Digital, comentando dos resultados alcançados pelo clube em 2021, o planejamento para 2022, e também detalhes sobre a origem do clube. 

 

Seguindo a linha cronológica, a conversa começou com Celio apresentando os primeiros passos do Figueira no mundo do futebol: 

  • “O Figueira surgiu, em 1992, com a missão de proporcionar coisas diferentes. Havia o campo próximo ao centro, onde nos reuníamos para jogar futebol. Quando fomos nos tornando adultos, sentimos a necessidade de que haveria de ter um clube. Na época, eu jogava nas categorias de base do sub-17 do Tupã. E, o clube acabou interrompendo as categorias de base. E aí, sobrou toda aquela safra de jogadores. E aí, montamos o clube com um grupo de amigos. Começamos a jogar futebol sete". 

 

O futsal, esporte onde hoje o clube conquistou destaque a nível estadual, foi adotado pelo clube em meados dos anos 1990: 

  • “A partir de 1995, iniciamos com o futebol de salão. Dali em diante, seguimos sempre disputando os campeonatos municipais. Depois, nos aventuramos a disputar a Taça RS, em meados 1997, 1998. Participamos por cinco a seis anos da competição. Em 2015, começamos com o projeto da Liga Estadual”, disse, citando os jogadores Genaro e Ranieri, que participaram do grupo do Figueira e hoje jogam em times da Liga Nacional de Futsal. 

 

Porém, foi a partir de 2015 que o Figueira começou a trabalhar buscando voos mais altos: 

  • “Em 2015, durante um jantar, um dos incentivadores disse que tínhamos cinco anos para chegar no topo. A partir dali, começamos a comprar a ideia. Tínhamos um grupo fechado e montamos uma diretoria, buscando fazer a diferença. Tivemos um início de resultados difíceis em quadra, mas o clube começou a ser lembrado e começamos a entender a visibilidade que tínhamos. Então, o poder público começou a ajudar, e hoje estamos aí”, revelou. 

 

 

 

 

A formação do plantel de jogadores também foi comentada pelo presidente do clube: 

  • “Quando começamos a temporada, buscamos, primeiramente, o jogador da casa. Temos um material humano excelente na cidade. E sempre ressaltamos o entendimento da situação de trabalhar de dia, e jogar o futsal à noite: é preciso ter o sustento, e ter o prazer de participar, de jogar futebol. No ano passado, Júlio de Castilhos formou uma equipe toda de Júlio de Castilhos, e o diferencial foi o comprometimento. Agora, todos os nossos jogadores são entendedores disso”.

 

Além disso, a situação de iniciar a temporada com um treinador que já conhece a casa também é uma amostra do planejamento do clube: 

  • “Ficamos tratando com o Jonas um ano antes de trazermos ele para o Figueira. Tudo se ajeitou, e ele transformou o dia-a-dia de trabalho do nosso clube. Foi uma conquista para o Figueira. E a partir daí, começamos a ter acesso a empresários, para trazer jogadores para o clube, e começamos, realmente, a entrar no mundo do futebol. Participamos também de mais competições, inclusive a Série Prata”, disse. 

 

Mesmo com a desclassificação na competição estadual, os ânimos da equipe não diminuíram. E a perseverança foi recompensada: o Figueira conquistou dois vice-campeonatos em 2021: 

  • “Tivemos dúvidas se continuaríamos depois dessa competição. Mas, vendo que perderíamos uma metade de ano, abraçamos a causa e seguimos. Buscamos jogadores, e deu no que deu. Todos sabem a maravilha que foi o nosso final de ano”, disse, relembrando o fantástico resultado do Figueira na Copa RS: o vice-campeonato, feito inédito no município. 

 

Para o ano de 2022, o Figueira busca aprender com a própria experiência, e sabe que, depois dos resultados expressivos, o clube chegou a níveis acima do que estava: 

  • “Chegamos a um patamar diferente e não podemos fazer menos do que foi feito em 2021. Isso não irá garantir que chegaremos novamente em duas finais, mas não podemos baixar a guarda. Nossa base, com jogadores de casa está pronta, mas não podemos baixar o nível dos jogadores que vêm de fora. Buscamos jogadores diferenciados. Já estamos com três jogadores morando em Tupanciretã, contratados e para avaliação: um do Ceará e dois de Santa Catarina”, disse, ressaltando a importância da estrutura do clube e da visibilidade para facilitar a chegada dos atletas. 

 










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