Internado desde o dia 28 de dezembro, Davi Cavalheiro Soares, morador de Quevedos, região central do Rio Grande do Sul, ficou conhecido na internet quando a família criou uma força-tarefa em busca de doações para o tratamento de um tumor na cabeça da criança de apenas 6 anos. Atualmente internado, mas já saiu da UTI.  

As redes sociais se uniram em prol da campanha que pretendia arrecadar dinheiro. O tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ainda era uma incógnita para a família, que dia após dia via o menino alegre e brincalhão perder as forças. Davi foi diagnosticado com um tumor no cérebro que ocasionava inchaço e o medo e angústia devido a hidrocefalia. Iniciava uma campanha que mobilizou milhares de pessoas e arrecadou R$ 28 mil, para auxiliar à família no delicado tratamento.  

No dia 28 de dezembro, Davi foi levado ao Hospital de Caridade em Porto Alegre, com tratamento pelo SUS, e no dia seguinte, passou pelo primeiro procedimento cirúrgico. Segundo a tia do menino, Dalbiane Soares, ocorreu tudo como esperado, mas o tumor seguia e uma nova cirurgia precisa ser realizada. “Na quarta-feira ele precisou fazer a segunda cirurgia para a retirada do tumor, a cirurgia levou 8 horas de duração, ontem Davi falou as primeiras palavrinhas, já está fazendo fisioterapia, como foi uma cirurgia mais delicada, a recuperação é um pouquinho mais lenta. Mas Davi já está no quarto, está impressionando a todos com sua força e pela evolução da recuperação, cada dia ele evolui um pouquinho mais”, escreveu ao site neste domingo, dia 07.  

Ainda, conforme Dalbiane, ele encaminhou áudio dizendo que estava bem, embora primeira palavra dele após cirurgia tenha sido apenas um ‘não’, logo lembrou da promessa da mãe momentos antes da retirada do tumor. “Ele falou ontem a primeira vez, ele falou “não” e depois ele falou sobre uma torta de morango que a mãe dele combinou com ele, antes da cirurgia”, disse a tia.  

Ainda não há previsão de alta. A tia explicou, também, que a família aguarda o resultado da biópsia, para determinar a característica do tumor. “Tinha ficado mínima coisa, mas fizeram cauterização e conseguiram remover todo. Ainda não sabemos o tipo, por que tem 15 dias para vir da biópsia. Mas a princípio não é maligno, pois ele não espalhou, estava apenas em um lugar". 

Atualmente os familiares suspenderam a arrecadação financeira e se comprometeram em doar valores que não sejam utilizados.

   TODOS CONTRA A DENGUE