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Avança implantação das culturas de verão no RS

Publicada em 25/11/16 às 14:06h | EMATER - RS/ ASCAR 

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 Avança implantação das culturas de verão no RS
 (Foto: Foto: Vanessa Almeida de Moraes )



Segue o plantio das culturas de verão, enquanto a colheita do trigo está praticamente concluída, restando poucas áreas localizadas nos Campos de Cima da Serra. No geral, a quantidade e a qualidade do trigo colhido superaram as expectativas. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, em vários municípios o produto está sem preço e algumas cooperativas não pagam pelo produto, recebendo apenas daqueles agricultores que se propõem a trocar o pagamento por insumos ou em pagamento de dívidas, o que tem desanimado os produtores que têm compromissos para honrar.

O arroz está com 95% da área semeada, com a maioria das lavouras apresentando bom padrão, sem problemas de germinação e de desenvolvimento. No milho, a semeadura atingiu 90% da área e a cultura está em diferentes estágios: desenvolvimento vegetativo (70%), floração (20%) e enchimento de grãos (10%). As lavouras vêm apresentando excelente aspecto fitossanitário e os preços se mantêm estabilizados, com a saca de milho é comercializada por R$ 38,49, preço pago ao produtor.

Continuam aceleradas as operações de dessecação e semeadura da nova safra de soja, alcançando 60% da área já implantada no Estado. As lavouras estão com boa germinação; porém em algumas áreas foi observado o tombamento de plântulas por calor, especialmente na região das Missões e Fronteira Noroeste. Os preços estão estabilizados, sendo cotados no máximo em R$ 69,63 a saca de 60 quilos, com tendência de manutenção dos preços para os próximos dias.

No caso do feijão 1ª Safra, está terminando a semeadura das áreas tradicionais, à exceção dos Campos de Cima da Serra, que utiliza um zoneamento diferente e ocupa uma área de cerca de 25% do Estado e que, em sua grande parte, corresponde à área comercial. Boa parte das lavouras já atinge a fase de floração e outras já se encontram em início da fase de enchimento de grãos. Há expectativa de que o desenvolvimento se normalize no decorrer dos próximos períodos.

Pêssego - Os pessegueiros estão na fase de plena frutificação e colheita intensa na região Sul do Estado. Seguem os tratamentos fitossanitários nos pessegueiros, para o controle de doenças, como a podridão parda e o ataque da mosca das frutas. Produtores iniciaram as primeiras podas de verão e estão bastante otimistas com relação à safra em andamento.

Pastagens - Nesta estação da primavera, se observa pleno rebrote das espécies do campo nativo, o que irá proporcionar alimentação de melhor qualidade dessas pastagens para os rebanhos. Em algumas regiões, são colhidas sementes das pastagens de inverno para comercialização entre produtores e para agropecuárias da região. De maneira geral, as áreas com pastagens cultivadas de inverno chegaram ao final de ciclo. Alguns produtores realizam diferimento de áreas com azevém para garantir a ressemeadura natural para o próximo ano. As pastagens com trevo e cornichão, que estão no ápice da produção forrageira, contribuem na dieta dos animais.

Bovinocultura de corte - A temporada de nascimento de terneiros se aproxima do final, com expectativa de altas taxas de natalidade. Aproximadamente 90% dos terneiros desta safra já estão nascidos e com bom desenvolvimento. O estado nutricional do rebanho bovino em geral vem melhorando e os produtores realizam cuidados sanitários, principalmente para o combate às verminoses, realizando tratamentos estratégicos.

Continua a vacinação contra a febre aftosa nos animais com idade de até 24 meses. A segunda etapa da vacinação contra febre aftosa deve se intensificar neste final de novembro. O Ministério da Agricultura orienta a todos os produtores a comparecerem na Inspetoria de Defesa Agropecuária (IDA) para declarar a vacinação e manter seu cadastro atualizado, conforme as leis que regulamentam este setor importante para os municípios.

Piscicultura e pesca artesanal - Na região de Pelotas, a pesca do Bagre segue proibida. Na Lagoa Mirim (Jaguarão, Arroio Grande, Santa Vitória do Palmar e Rio Grande), os pescadores enfrentam o período de defeso na condição de segurado especial, porque nesta época de reprodução dos peixes a captura está proibida. No rio Uruguai, temos a piracema, período em que os pescadores artesanais podem pescar apenas para seu consumo. A Associação de Pescadores de Alecrim está se organizando para participar do mutirão de limpeza do rio Uruguai, previsto para o final do mês.

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
Jornalista Adriane Bertoglio Rodrigues




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