O fisioterapeuta Renan Leal Machado participou dos Jogos Olímpicos de Paris como voluntário. Esta é a segunda vez que o fisioterapeuta tupanciretanense trabalha na maior competição esportiva mundial. Atualmente ele atua e reside em Santa Maria. Embora não tenha exercido as fuções na sua área de formação, nesta edição auxiliou no setor de logística. Mesmo assim, pôde acompanhar a rotina dos atletas e assistir a alguns confrontos.
Fui voluntário nas Olimpíadas do Rio 2016, e a gente passa por vários critérios. Nesta edição, eu participei como fisioterapeuta na "Vila Olímpica". Atendi atletas de mais de 12 países. Depois ficou a vontade de seguir participando. Em 2020, no Japão, não consegui me programar devido à pandemia. Dessa vez, consegui vir para Paris.
Renan conta que arcou com as passagens e acomodações. O Comitê Olímpico disponibiliza locomoção em Paris, uma alimentação por dia e uniforme. Ele ficou uns 7 dias realizando o trabalho, mas conseguiu acompanhar alguns momentos históricos e teve contato com pessoas de diferentes nacionalidades.
“No dia 27, eu comecei o trabalho. Mas antes, no dia 26, eu assisti à abertura dos Jogos. Dessa vez, eu não consegui ficar na fisioterapia, pois eles priorizaram profissionais europeus. Mas fiquei na Vila Olímpica, por já ter experiências, e fiquei na parte de logística para os atletas. Foi uma experiência bem legal. Gostei muito. Tive contato com muita gente e com todo o mundo. Contato com muitos atletas, alguns conhecidos, outros nem tanto.
Ele citou alguns encontros com atletas brasileiros, como André Camilo, 100 metros rasos, e Calderano, tênis de mesa; conversei com ele antes das quartas de final e comentei que o meu cunhado tem um projeto para a categoria em Santa Maria: ele achou bem interessante."Os Jogos são bons por isso, é um evento cosmopolita".
Antes de regressar a Santa Maria, ele faz um tour por lugares que não conhecia no continente europeu. Ele destaca que o trabalho não visa retorno financeiro, pois outras conquistas acontecem após as experiências vividas nos Jogos Olímpicos.
TODOS CONTRA A DENGUE