Na última segunda, 10, o Delegado Adriano de Rossi, da Polícia Civil de Júlio de Castilhos, prestou informações a respeito do caso do motorista e passageiro encontrados mortos no interior de Júlio de Castilhos.

Primeiramente, no sábado, 8, o corpo de Jeferson Ribas foi encontrado no interior de Júlio de Castilhos: 

• “O Jeferson teria solicitado uma corrida por volta das 13h de sábado, 8. Um primeiro motorista não pôde atender. E, logo em seguida, o Jeferson avisa que já conseguiu outro motorista: o Jakson. O Jakson acabou levando também o aparelho celular da empresa, e foi a partir disso que os outros motoristas da  começaram a achar estranho, pois não estavam vindo mais corridas, além da demora do Jakson em retornar. Foi a partir daí que começaram as buscas, e, nessas buscas o corpo foi encontrado”. 

A partir daí, as investigações focaram no paradeiro de Jakson, o motorista que fazia a corrida, e no carro utilizado: 

• “Trabalhávamos com a possibilidade que o Jakson estivesse nas proximidades do local onde Jeferson foi encontrado. Acionamos os Bombeiros de Júlio e de Santa Maria e passamos no local. Os cães farejadores não detectaram traços do Jakson no local. Então, começamos a crer na possibilidade de o Jakson ter sido rendido e levado”. 

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Durante as investigações, o carro utilizado na corrida foi encontrado na cidade de Muçum, sob posse de um indivíduo que foi preso: 

• “Quando o indivíduo foi preso em Muçum, suspeito de envolvimento no caso, ficou em silêncio. Ele estava com uma arma 9 milímetros”, disse Adriano de Rossi. 

Então, na tarde dessa segunda, 10, o corpo de Jakson foi encontrado em área relativamente próxima daquela em que Jeferson foi achado: 

• “Já trabalhávamos com uma hipótese de possível latrocínio e, infelizmente, isso foi confirmado. Pela posição que o corpo de Jakson foi encontrado e pelo fato de só haver uma marca de disparo de arma de fogo, é possível que ele tenha recebido o disparo no local onde o Jeferson foi morto e tenha conseguido escapar. Porém, acabou caindo devido ao ferimento e não resistiu”, informou o delegado. 

Apesar do triste desfecho do caso, o delegado Adriano de Rossi destacou a importância de se contatar um desaparecimento à Polícia o quanto antes: 

• “Às vezes, as pessoas acham que é necessário esperar 24 horas para comunicar o desaparecimento. Mas essa ideia é falsa. O desaparecimento tem de ser comunicado à Polícia a partir do momento em que as situações fogem completamente da rotina do desaparecido. E foi isso que os colegas do Jeferson fizeram. A partir dessa conduta rápida para contatar o desaparecimento, conseguimos localizar o indivíduo em Muçum”.