Na noite de ontem (16), o Delegado Josuel Muniz informou para a Rádio Cruz Alta detalhes sobre a investigação da morte do Sargento Náurio Viana, da Polícia Rodoviária Estadual. Nesta data foi remetido ao poder judiciário o inquérito que apura a morte e todas as circunstâncias decorrentes da morte do Sgt.
A remessa não encerra a investigação, que está inconclusa. Este inquérito foi remetido uma vez que no próximo domingo (19) se encerra o prazo da prorrogação temporária do suspeito Leomar Rempel. Desta forma, a morte do policial segue em apuração e terminará apenas quando houverem provas que consigam indicar efetivamente quem efetuou os disparos que o atingiram fatalmente.
O Delegado ressaltou ainda que indiciou Rempel por tentativa de homicídio, pois está provado que ele atirou contra a guarnição da Polícia Rodoviária, especialmente pelo relato de um dos policiais que foi enfático em afirmar os disparos. Ainda houve pelo indivíduo uma resistência qualificada, quando ele resistiu às abordagens de forma violenta efetuando os disparos. Foi indiciado também por porte de armas de fogo, uma vez que foram encontradas quatro armas de fogo no veículo. De forma residual, ele também foi indiciado por dirigir sem CNH, sendo este o crime menos grave.
Em relação à morte do Sargento Viana, ainda há a dependência da reprodução simulada dos fatos que, segundo o Delegado, apontará quem efetuou os disparos, seja para consumar o indiciamento já feito contra Rempel, ou seja para indiciar algum dos policiais militares que porventura tenha sido responsável pelo fogo amigo. Este segundo se enquadraria por homicídio culposo, previsto no âmbito do código militar.
Segundo o relato dos peritos do IGP (Instituto Geral de Perícias), essa reprodução é prioritária, mas está prevista para acontecer apenas no primeiro trimestre de 2018. Mesmo quando é feito este tipo de perícia, o laudo demora no mínimo ainda 30 dias após a reconstituição dos fatos.
O inquérito policial militar também está sendo conduzido, para compreender se houve alguma transgressão disciplinar ou descumprimento de normas internas por parte dos colegas de trabalho do Sgt. Este trabalho também irá auxiliar na conclusão definitiva dos acontecimentos.
Em depoimento, Leomar Rempel, principal suspeito, afirmou que durante o período de buscas por parte das autoridades, ficou escondido até a segunda noite no mato, e posteriormente seguiu para a residência de um grupo de amigos no Bairro Santa Terezinha. Após isso, ele saiu do local e não informou os outros lugares onde esteve escondido durante as buscas de mais de 50 policiais que estiveram em Cruz Alta naquele período.
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