Cinco casos da doença monkeypox, também conhecida como varíola dos macacos, já foram registrados no Rio Grande do Sul. As ocorrências da enfermidade foram registradas em Uruguaiana, Porto Alegre e Caxias do Sul.
A monkeypox é causada por um vírus, e seus primeiros registros foram feitos nos anos 1960. A contaminação se dá principalmente por contato corporal, através da pele, ou por contato com objetos contaminados (toalhas ou lençóis utilizados por alguém que está infectado).
Entre seis e 13 dias após o contágio, os sintomas começam a aparecer. Primeiramente, há febre, forte dor de cabeça, e inchaço dos linfonodos. Depois, surgem lesões em formas de bolhas, que são a principal característica da doença. A taxa de mortalidade da doença é de 3% a 6%, mas crianças e imunodeprimidos têm mais chances de desenvolverem sintomas graves.
Há décadas, a doença é presente em países da África Central, sendo que, nos últimos meses, novos casos começaram a ser registrados em outros continentes.
Em junho deste ano, a cidade de São Paulo registrou o primeiro caso de monkeypox em território brasileiro: homem de 41 anos que viajou para Portugal e Espanha. Também em junho, ocorreu o primeiro caso de varíola dos macacos no Rio Grande do Sul: homem de 34 anos.
Na última quinta (28), a prefeitura de São Paulo confirmou os primeiros casos de monkeypox em crianças. Atualmente, o Brasil conta com 978 casos da doença, segundo levantamento no Ministério da Saúde
Nesta sexta (29), a pasta da Saúde inaugurou centro de operação de emergência voltado para avaliar o status da doença no Brasil e planejar um plano de vacinação. A vacina contra a varíola dos macacos deve chegar ao Brasil ainda em 2022, mas não há data definida.
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