Na manhã da última sexta-feira, 29/01, o prefeito Gustavo Herter Terra concedeu entrevista exclusiva ao Jornal Manchete via telefone para o programa Tagarelando. O chefe do executivo deu informações a respeito de temas referentes à educação municipal. Nos últimos dias, a implantação do modelo cívico-militar em colégio do município, e um estudo aprofundado sobre as escolas da rede municipal, agitaram a comunidade tupanciretanense.
SOBRE A ESCOLA CÍVICO-MILITAR
Gustavo Terra, que, no momento da entrevista, estava em Porto Alegre tratando de demandas em favor do município de Tupanciretã, afirmou que a escola cívico-militar já está garantida: “A escola já é uma realidade. Nos próximos momentos, vamos definir a escola escolhida. Dessa forma, automaticamente se define o número de vagas e o número de monitores militares, que serão recrutados da reserva e realizarão treinamento aqui na capital”, explicou.
Gustavo Terra afirmou que o custo do modelo cívico-militar será de responsabilidade do município. Com os professores atuantes no colégio sendo também da rede municipal. Os pais dos alunos teriam apenas o custo do uniforme.
A respeito dos estudantes que serão contemplados pelo novo método de ensino, o prefeito garantiu a prioridade para os alunos que já estudam na escola, com as demais vagas sendo oferecidas para o restante da comunidade tupanciretanense. “Acredito que as vagas remanescentes serão totalmente preenchidas, pois é um projeto que já está tendo uma alta aceitabilidade pela comunidade”, afirmou Gustavo Terra, que reforçou o objetivo de atender toda a comunidade com o projeto cívico-militar:
Gustavo reforçou o objetivo de atender toda a comunidade com o projeto: “Minha preocupação é de que toda a comunidade tenha acesso à escola cívico-militar, independentemente do nível social. Estou buscando emendas parlamentares e parcerias público-privadas para custear o uniforme de alunos em situação social vulnerável”.
SOBRE O ESTUDO EM CIMA DAS DEMAIS ESCOLAS
Em relação à possível diminuição no número de escolas, Gustavo Terra disse que não há nada concreto relacionado ao assunto. O que está em curso são estudos de desempenho dos educandários municipais: “Não estou analisando o fechamento de nenhuma escola localizada em assentamento. Solicitei uma análise técnico-financeira, a qual indicou que há um educandário apresentando inviabilidade. Porém, nenhuma atitude será tomada sem o amplo diálogo com a comunidade, em especial com os pais dos alunos”, assegurou.
O prefeito ainda fez questão de ressaltar que nenhum aluno será privado do seu direito à educação: “É preciso deixar esclarecido que, havendo fechamento de escola, as crianças não ficarão sem ensino”. Gustavo Terra também fez importante questionamento a respeito do papel do ensino na sociedade moderna, revelando sua preocupação com a capacitação dos alunos: “Inevitavelmente, os recursos tecnológicos de uma escola com 30, 40 alunos são limitados. Então, é preciso pensar no futuro desses alunos. É preferível que a próxima geração tenha educação de qualidade, que os capacitará para competir no mercado de trabalho, do que sejam simplesmente alfabetizados”, afirmou o prefeito que disse que ainda não há prazo para a definição da questão do fechamento de escolas.
Para finalizar, o prefeito revelou o andamento de outras demandas educacionais nas quais a prefeitura atualmente trabalha: “Autorizei uma licitação para oferecer 200 notebooks de primeira geração aos professores, para o ensino durante o período de pandemia”, revelou Gustavo Terra, que detalhou melhorias educacionais na comunidade de Santa Tecla: “Temos 4 ar-condicionado preparados para instalação em escola da região. Estamos aguardando o fortalecimento da rede elétrica, que possibilitará a utilização dos climatizadores de ambiente”, disse.