Um dos casos que mais assombrou a comunidade de Tupanciretã, viu seu desfecho acontecer na segunda-feira (8). Acolhendo recurso do Ministério Público do Rio Grande do Sul, a Justiça de Tupanciretã condenou o acusado de cometer o crime, a 24 anos de prisão pelo latrocínio e ocultação de cadáver (com agravante de dissimulação) do mototaxista Rodrigo Venâncio, cometido em 31 de maio de 2019. A sentença foi proferida em 15 de janeiro, depois de o Ministério Público ter recorrido ao Tribunal de Justiça.
Em 29 de agosto de 2019, o promotor de Justiça de Tupanciretã, Guilherme Santos Rosa Lopes, denunciou o acusado por latrocínio praticado mediante dissimulação, pois o autor fingiu-se de passageiro para execução dos crimes, agindo como se contratasse a vítima para uma corrida. No dia 10 de março de 2020, o juízo de primeiro grau entendeu pela desclassificação do crime de latrocínio e pronunciou o réu pelos crimes de homicídio simples, furto e ocultação de cadáver.
O MP recorreu desta decisão, e a Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça determinou em 27 de novembro o “retorno dos autos à origem para julgamento do réu nos exatos moldes denunciados”, o que culminou na sentença de latrocínio, conforme denunciado pelo MP.
Na época recorrente a busca do acusado, o jovem estava em um ônibus vindo da cidade de Santa Maria com destino a Porto Alegre. A guarnição da Brigada Militar de Venâncio Aires aguardou o ônibus no pedágio da RST 287, e efetuou a prisão, sendo conduzido a DPPA para registro. Ainda foi encontrado e apreendido com o indivíduo 01 celular Motorola e R$127,00 em notas diversas.
A vítima havia sido localizada sem vida por um amigo na tarde de sábado, 1° de junho em Tupanciretã, na localidade do Abacatu. O corpo do jovem estava em local ermo de mata nativa e coberto por galhos.