No último sábado, dia 20, a capital da soja do RS atingiu a marca de um ano de divulgação dos dados da SARS-CoV-2 através do boletim epidemiológico (imagem abaixo), desde então, os números não deram sossego e o novo método de informação passou a fazer parte da rotina dos tupanciretanenses.
Fonte: Prefeitura de Tupanciretã - primeiro boletim epidemiológico.
O mundo já estava horrorizado diante da letalidade do novo coronavírus, no dia 20 de março de 2020, quando a Prefeitura Municipal de Tupanciretã com o então prefeito Carlos Augusto Brum de Souza (PP) e sob supervisão do ex-secretário de Saúde e atual líder da pasta de Planejamento, Ezequiel Cella, começou a apresentar os dados da Covid-19. Desde então, os tupanciretanenses se habituaram a aguardar as informações disponibilizada pela Prefeitura e repassadas pelo ESF-4, Posto Tio Riva, referência no atendimento à pacientes ativos para a doença.
À época, o RS ainda não registrava nenhum óbito para doença, fato que ocorreu cinco dias após, em Porto Alegre, uma idosa, de 91 anos, que estava internada na UTI. No país, neste mesmo dia, cinco pessoas, no total, haviam perdido à vida. E por 12 meses consecutivos o vírus seguiu desmontando famílias de maneira abrupta e impetuosa.
A comunidade iniciava uma preparação, uma nova fase, arriscada e perigosa, ninguém imaginava a aceleração ocorrida. Um ano após, Tupanciretã acumula 29 óbitos e o vírus já infectou 1.936 pessoas, índice divulgado na última sexta-feira (19).
A primeira morte ocorrida oficialmente para Tupanciretã foi no dia 02 de novembro, mulher, de 74 anos. Até o momento, os pacientes mais velhos a falecerem são dois idosos de 97 anos cada, e o mais jovem, e recente, rapaz, sem comorbidade, de 29 anos. O município atingiu, na última sexta-feira, a marca de 1.733 recuperados.
Ainda assim, mesmo que diante de milhares de pessoas infectadas, uma esperança surgiu, com a chegada da vacina, que naquele tempo era apenas uma razão para seguir acreditando, hoje, uma realidade para 762 pessoas de Tupanciretã, idosos e profissionais de saúde imunizados com a segunda dose.
Siga as recomendações, evite aglomeração, utilize a máscara corretamente, não dê abraços e beijos, não compartilhe objetos e, jamais, leve as mãos à boca, nariz e olhos. Cuide-se.
