As escolas estaduais retomaram às aulas, mas a rede municipal está funcionando somente por regime de plantão em Tupanciretã, e os alunos que residem no interior, e dependem do meio de transporte estão limitados ao estudo remoto, pois não existem linhas disponíveis, pelo menos até o dia 1° de junho, quando o Executivo Municipal estabeleceu que será a data de retorno aos bancos escolares.
Diante da indefinição, as empresas de transporte foram afetadas no caixa e na legislação, que agora passa exigir laudo de frenagem duas vezes ao ano, com custo médio de R$300 por veículo, o laudo é realizado nas chamadas ITLs, Instituições Técnicas Licenciadas, empresas autorizadas para apontar a condição do veículo entre outras vistorias veiculares costumeiramente exigidas à categoria.
Na inviabilidade de realizar a inspeção em Tupanciretã, os empresários do setor reclamam da mudança de março de 2021, que passou a ser exigida para que as linhas voltem a operar, e assim, reconduzir os alunos ao estudo presencial.
No fim da manhã desta terça-feira, dia 19, a categoria participou de reunião virtual com integrantes do Detran-RS, a pedido da vereadora Carina Valau (MDB) e o diretor de publicidade da Assembleia Legislativa Rafael Braga, onde esperavam absorver orientações mais efetivas. Apesar das demandas apresentadas pelo setor, a orientação foi de que os mesmos pressionassem deputados federais e senadores, pois a autarquia estadual segue as normas técnicas superiores. Sem apresentar solução, a discussão foi protelada.
A pouco menos de 10 dias para o programado retorno, que ainda poderá ser prorrogado, a tabela de preços, definição de rotas devido à pandemia e determinações sanitárias estão entre as pautas em aberto.
Sem receber por não poder atuar, a categoria pleiteia uma forma de amenizar os custos e ter condição de reativar as linhas.
A Administração Municipal deve anunciar em breve como será realizado este subsídio, que foi cogitado no ano passado, mas não foi efetivado por condições contratuais, como a exigência de garantia. A prefeitura também aguardava posicionamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para evitar possível improbidade administrativa.
Na manhã desta quinta-feira, dia 20, um representante das empresas que atuam no município esteve em Santa Maria para negociar com o responsável que fará os laudos.
Em novo decreto municipal n°6111, divulgado hoje, a categoria também é citada e sua reponsabilidade relacionada como agente apoiador na fiscalização e orientação da utilização da máscara.