Ao meio-dia desta quarta (6), o JM Digital entrevistou o prefeito Gustavo Terra diretamente do seu gabinete na Prefeitura Municipal. Entre as pautas, a situação atual das obras da ERS-392, ligando Tupanciretã à localidade de Santa Tecla; obras dentro do perímetro urbano e na estrada Tupã-Júlio; e atualização dos protocolos de segurança em eventos.
Gustavo Terra iniciou detalhando os movimentos que possibilitaram o anúncio do início das obras na estrada Tupã-Santa Tecla:
- “Em janeiro, iniciei pedindo R$ 10 milhões. Articulando com o deputado Frederico Antunes, pedimos mais R$ 15 milhões, a partir das privatizações. Quinta-feira passada (3), em reunião com o governador, indaguei se, caso tivéssemos uma sobra de recursos, não poderia ser repassado mais R$ 15 milhões. Ele disse que seria repassado, dependendo da capacidade de execução da obra pela empresa Brasília-Guaíba. Como eu estava em contato com os representantes da empresa, já estava garantido que haveria tal capacidade. Então, conseguimos uma nova agenda com o governador para o dia seguinte, e fizemos o Termo de Autorização de início de obras. Assim, passamos de R$ 10 milhões para R$ 40 milhões”.
Ao relevar conversas em ambas as frentes, com o governo do estado e com a construtora, Gustavo Terra também informou de reunião com a empreiteira Brasília Guaíba:
- “Passei essa semana em contato com a Brasília Guaíba. O combinado foi que amanhã (quinta, 7) pela manhã eles estarão em Tupanciretã. Já temos reunião marcada, faltando definir o horário. Tenho várias pautas para tratar com a empresa: local exato de início das obras, local de armazenamento de maquinário e estrutura e outros detalhes práticos, como empregos criados”, disse o gestor municipal, revelando que enviará à empresa uma lista de currículos de tupanciretanenses interessados em trabalhar nas obras da ERS-392.
Outras estradas do município também estão recebendo atenção do executivo municipal:
- “Temos, aproximadamente, 16 km sem pavimentação, dos quais 12 km são pertencentes à Tupanciretã. O prefeito de Júlio conseguiu verba do INCRA e empedrou os 4 km pertencentes ao seu município. Como não temos essa verba, estamos ensaibrando os 12 km com recursos próprios, inclusive com camada mais espessa para maior tempo de vida útil. Já fizemos isso em torno de 6 km. Já estamos empedrando os outros 6 km que faltam, para erguermos a estrada. A partir daí, colocaremos o saibro. Vou trazer essa obra até Tupanciretã, a previsão é essa”.
- “Terminando a estrada Tupã-Júlio. Vou passar para a estrada Tupã-Jari, utilizando o mesmo procedimento. Iniciando no trevo com a ERS- 392 até a ponte de Lageado do Celso. Vamos melhorar o escoamento da estrada e colocar a pedra-cupim. Peço aos produtores rurais que tiverem pedra-cupim em suas propriedades, que entrem em contato conosco, para regularizarmos esse material a fim de utilizá-lo na estrada”.
Além de melhorias no interior do município, as vias do perímetro urbano de Tupanciretã também estão sendo reformadas:
- “Tenho reunião amanhã (quinta, 7) de manhã com o pessoal da Conpasul, que ganhou a licitação para instalação da capa asfáltica em oito ruas da cidade, inclusive a Avenida Bortolo Fogliato. O início do asfaltamento estava previsto para 18/10, porém me foi informando que foi adiado para o dia 28/10, pois a CORSAN está morosa nos seus trabalhos de troca de rede. Falei com a CORSAN, que me prometeu acelerar o processo através de maior mão-de-obra”, informando que trechos das ruas Paulino Aquino e Carlos Mariense de Abreu também receberão asfalto.
EVENTOS NOS PRÓXIMOS MESES
A ampliação da vacinação, ao diminuir a gravidade dos casos de covid-19 e a propagação do vírus, abre oportunidade para o retorno dos eventos sociais de lazer e entretenimento. Por outro lado, questões como obrigatoriedade de apresentação de carteira de vacinação são levantadas como possíveis procedimentos. Gustavo Terra revelou sua opinião:
- “Existe a possibilidade do passaporte sanitário, que seria apresentar a carteira de vacinação para participar de alguns eventos. Acho bastante controverso, pois pode tolher a liberdade e a privacidade de cada um. Eu penso que alguns eventos devem sim exigir a carteira de vacinação, pelo vulto que esses eventos têm. Algumas linhas de pensamento tratam também do próprio comércio exigir a carteira para atender o cliente. Nada disso está descartado. Mas fica aqui meu apelo para que a comunidade busque sua imunidade coletiva, para que possamos mandar esse vírus embora. As pessoas têm de ter responsabilidade. Temos Expotupã ano que vem, e também a possibilidade do Carnaval. Precisamos do apoio e parceria da nossa comunidade. É isso que vai nos livrar dessa doença”.
Em seguida, teceu breve explicação sobre as atualizações do Decreto Municipal:
- “Eventos indoor com 40% de lotação de acordo com seu projeto de proteção contra incêndios. Pessoas sentadas, no máximo oito pessoas por mesa, e não pode haver dança. Havendo música ao vivo, os músicos devem estar a mais de 2 metros de distância da primeira mesa, sob pena de ter de usar proteção de acrílico. Em local externo, eventos como rodeios, motocross, o limite máximo é 600 pessoas, contando participantes e público. Pleiteei muito, nas reuniões da AMCENTRO, pelo público”.
Por fim, o prefeito reforçou o argumento de que é a vacinação que controlará o vírus:
- “Se tivermos cerca de 70% dos tupanciretanenses imunizados, a proliferação do vírus irá diminuir até se extinguir. Porém, a eficácia da vacina não é de 100%. Não se baseiem na ideia de que “não vou me vacinar, porque os outros estão fazendo isso por mim”.
E projetou melhorias para o futuro próximo:
- “Tenho um perfil rápido e objetivo. Tive várias reuniões hoje, tratando de projetos. Tenham a certeza que, até final de janeiro, transformarei Tupã em um parque de obras. Também pretendo, até o natal, entregar vários presentes a moradores. Presentes que afetarão a qualidade de vida das pessoas. Nesses quatro anos, quero mudar nossa cidade. É o meu compromisso”, disse, relatando a assinatura de contrato de instalação de empresa em sete hectares do Distrito Industrial.